INVESTIGAÇÃO
A China ocupará no final de 2006 o segundo lugar entre os países que mais dedicam investimentos à investigação e ao desenvolvimento (I&D), ultrapassando, pela primeira vez, o Japão neste âmbito, segundo projecções da OCDE divulgadas em meados de Dezembro. Com cerca de 136 biliões de dólares dedicados à I&D em 2006, segundo estas projecções, o orçamento chinês ultrapassará o do Japão (130 biliões), apesar de ficar bem atrás do dos Estados Unidos (330 biliões). "A rapidez da progressão da China em termos de gastos com I&D e de empregos para investigadores é espectacular", declarou, num comunicado, Dirk Pilat, chefe da divisão de política científica e tecnológica da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), da qual a China não é membro. Nos últimos anos, a China intensificou os seus esforços para passar do estatuto de "oficina do mundo" a uma «economia do conhecimento». De 1995 a 2004, segundo as estatísticas da OCDE, os seus investimentos em termos I&D - calculados em percentagem do PIB - duplicaram, passando de 0,6 por cento para 1,23 por cento. No mesmo período, o número de investigadores na China aumentou 77 por cento atingindo 926.000. Somente os Estados Unidos ultrapassam este valor, com 1,3 milhões de investigadores.
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