SEXUALIDADE
A educação sexual é ainda um tema dificilmente aceite pelo conjunto da população europeia, à excepção de alguns países, revela um estudo internacional realizado em colaboração com a Organização Mundial de Saúde (OMS), declararam fontes da sede desta organização em Copenhaga. É necessário dar «informação cientificamente avalizada sobre a prevenção de doenças transmissíveis e da gravidez indesejada que permitam aos jovens fazer escolhas informadas, protegendo a sua saúde, sem que isso incite a uma iniciação sexual precoce», sublinha o estudo. O estudo, conduzido em 26 dos 53 países da região europeia da OMS, constata que «se a educação sexual é largamente apoiada na Dinamarca e na Holanda, enfrenta ainda muitas objecções em países como a Alemanha, a Irlanda, a Polónia e a República Checa». Intitulado «A Educação Sexual na Europa ? Manual de Referência para as Políticas e as Práticas na Matéria», o relatório é da responsabilidade da rede europeia da federação internacional de planeamento familiar, com sede na Universidade de Lund, na Suécia, e ilustra as principais tendências no domínio da educação sexual. «Este estudo constitui um importante instrumento didáctico inspirado em experiências de sucesso na Europa, que ajudará os responsáveis a formular politicas práticas eficazes», afirma o director regional da OMS.
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