DISCRIMINAÇÃO
A expulsão de uma rapaz de 11 anos de uma escola pública no noroeste do México, devido ao facto de o menor mostrar modos femininos, foi cancelada pelas autoridades, que exigiram o regresso do estudante à sua escola. "O ofício enviado aos pais do menor (avisando-os da expulsão) é inválido e por isso ordena-se que se admita de imediato o menor suspenso", informou José Manuel Trujillo, director da Educação Básica do Instituto de Educação de Aguascalientes. Depois de ficarem a saber, através da imprensa, que a expulsão da criança tinha ficado a dever-se à acusação de apresentar comportamentos femininos, segundo denunciou a mãe, as autoridades obrigaram os órgãos directivos da escola pública a receber o menor. A criança regressou à escola enquanto nas imediações diversos colectivos de homossexuais lhe manifestavam o seu apoio. O caso chegou mesmo à Comissão Estatal de Direitos Humanos, entidade que anunciou a abertura de uma investigação por discriminação e mau trato. A mãe da criança, Grisel Everardo, explicou à AFP que devido às suas maneiras, o menor foi envergonhado, insultado e maltratado fisicamente, tanto por parte de professores como por parte de colegas, dos quais o seu filho se defendeu e por isso foi expulso.
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