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Jornalismo: uma profissão cada vez mais perigosa

COMUNICAÇÃO SOCIAL

No dia 7 de Outubro foi inaugurado em Bayeux (França) o primeiro memorial aos jornalistas mortos em serviço. Nesse mesmo dia uma repórter russa foi assassinada e dois jornalistas alemães foram executados no Afeganistão, factos que evidenciam os crescentes riscos da profissão.
Ana Politkovskaia trabalhava para o jornal Novaia Gazeta. Era uma das raras jornalistas russas a cobrir o conflito checheno e a criticar as atrocidades das forças russas e das milícias chechenas.
Os jornalistas alemães, um homem e uma mulher que trabalhavam para a Deutsche Welle e cujos nomes não foram divulgados, foram assassinados por desconhecidos no interior da sua tenda de campismo.
Pelo menos 60 jornalistas morrem anualmente em missão. Este número aumentou nos últimos anos com a guerra no Iraque. Nesta guerra já perderam a vida 107 jornalistas desde Março de 2003, segundo a organização de defesa da liberdade de imprensa Repórteres sem Fronteiras (RSF).
No dia 7 de Outubro, foi inaugurado em Bayeux (França) o primeiro memorial aos "repórteres mortos no exercício de sua função", que a partir de Maio de 2007 terá 2.000 nomes.
As quatro primeiras estrelas brancas gravadas com os nomes de 406 jornalistas, fotógrafos, operadores de câmara e assistentes de áudio, mortos em missão entre 1997 e 2005, foram inauguradas diante de familiares das vitimas e de muito público, que trazia flores brancas nas mãos.


  
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Edição:

N.º 161
Ano 15, Novembro 2006

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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