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Telegramas das "frentes" e uma feliz "memória" *

?Arrasaremos as povoações de onde saíram roquetes?
manchete de uma edição recente do jornal israelita Yediot Aharonot citando declarações de um oficial israelita não identificado

?Toda a gente sabe que uma vitória do Hezbollah constituiria uma vitória do terrorismo mundial?
declaração proferida em Roma pelo ministro israelita da Justiça Haim Ramon

?A guerra contra Israel não pára com um cessar fogo (?) é uma Guerra Santa, por amor a Deus, que só parará quando a nossa religião for dominante da Espanha ao Iraque? 
Ayman Al-Zawahiri, tido como o nº 2 da Al-Quaeda em mensagem vídeo transmitida pela Al-Jazira no dia 27 de Julho.

Israel já matou, desde 28 de Junho, pelo menos 141 palestinianos em Gaza, 423 libaneses ou residentes no Líbano (27 dos quais militantes do Hezbollah) e 4 observadores da ONU.Hezbollah já matou, desde a mesma data, pelo menos 53 israelitas, 34 dos quais soldados.
Informações cruzadas de organismos oficiais e agências noticiosas

O secretário-geral ONU acusou Israel de, aparentemente, ter atingido de propósito o posto de observação da ONU no Líbano
Citação de agências

O Conselho de Segurança da ONU manifestou-se profundamente chocado com os tiros israelitas que mataram quatro observadores da ONU no Líbano tendo também exprimido preocupação pelas vítimas civis libanesas e israelitas.
Retirado do comunicado do Conselho de segurança da ONU

O presidente Bush insiste na ideia de que o conflito exige uma paz duradoura mesmo que isso implique mais tempo (e mais guerra) a obtê-la.
Citação de agências

?(?) Quando eclode a Segunda Guerra Mundial, Calouste Gulbenkian era um bem sucedido homem de negócios e vivia em Paris. De origem arménia, nascido em Üsküdar no tempo do Império Otomano, tinha adquirido a nacionalidade britânica por naturalização. O seu estatuto diplomático, visto ser conselheiro da Embaixada da Pérsia em França, leva-o a acompanhar o governo do Marechal Pétain para Vichy. É de Vichy que em 1942 decide vir até Lisboa com a intenção de ir para os Estados Unidos. Demora-se em Lisboa e aqui vai ficando sem nunca atravessar o Atlântico (?)?.
Emílio Rui Vilar, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, no discurso das celebrações do 50º aniversário da fundação.

*Júlio Roldão (jornalista) seleccionou as citações


  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 159
Ano 15, Agosto/Setembro 2006

Autoria:

Júlio Roldão
Jornalista do Jornal de Notícias
Júlio Roldão
Jornalista do Jornal de Notícias

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