VIOLÊNCIAS
A "síndroma da Guerra do Golfo", um conjunto de doenças que afecta alguns soldados que participaram em 1991 na operação "Tempestade no Deserto", no Iraque, persiste entre os ex-combatentes americanos, segundo um estudo divulgado no mês passado nos Estados Unidos. Os sintomas, que se manifestam em problemas neurológicos, dores de cabeça, depressão, perda de memória ou de sono, dores musculares, cansaço crónico, eczemas ou problemas respiratórios. Segundo a investigação, os impactos a longo prazo poderão ser muito graves, já que as pessoas que sofrem deste síndroma têm o dobro de hipóteses de desenvolver doenças cardíacas, diabetes ou doenças hepáticas. A doença, identificada pela primeira vez em 1994, poderá também vir a afectar os soldados que estão actualmente no Iraque, advertiu o autor do estudo, Melvin Blanchard, da Escola de Medicina da Universidade Washington de St. Louis.
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