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Filhos de emigrantes em França afirmam-se discriminados no acesso ao trabalho

DISCRIMINAÇÃO RACIAL

É francês mas sente-se estrangeiro como os pais - árabes ou africanos -, concluiu os estudos primários, tem entre 18 e 30 anos e vive sem trabalho ou de pequenos empregos ocasionais. Este o perfil dos protagonistas dos distúrbios e confrontos que ocorreram um pouco por toda a França no mês de Novembro. Estes jovens representam quase metade dos 7 a 8 milhões de habitantes que vivem nas cidades-dormitório que cresceram em torno de Paris nos últimos 40 anos.
Apesar de terem nacionalidade francesa, essa condição ajuda pouco quando se trata de conseguir um trabalho, sobretudo quando o concorrente é filho de pais franceses.
De acordo com um recente inquérito, 70 por cento dos diplomados filhos de pais emigrados afirmavam sentir-se discriminados no acesso ao trabalho. A maioria não defende quotas étnico-raciais mas pede sanções contra as empresas que discriminem. Defendem também o anonimato do currículo vitae nos concursos.


  
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Edição:

N.º 151
Ano 14, Dezembro 2005

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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