O dossier deste mês dedica as suas páginas aos manuais escolares e a questões que habitualmente passam ao lado quando deles falamos. Afinal, qual é hoje o papel dos manuais escolares? Serão eles um recurso didático ou um instrumento de normalização dos saberes? E deveria ou não existir um organismo certificador dos manuais escolares que incluisse representantes das áreas científicas, ministério e editoras, passando pelos professores e pelos pais? Apesar da existência do Decreto-Lei 369/90, de 26 de Novembro, que estabelece o sistema de adopção, o período de vigência e o regime de controlo e qualidade dos manuais escolares, a lei nem sempre é cumprida com rigor. Neste número, destaque para uma entrevista com Carlinda Leite, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e para um artigo de Ana Maria Brito Jorge, professora de matemática e autora de manuais escolares desta disciplina. Espaço ainda para as opiniões de Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de pais, António Avelãs, da Federação Nacional de Professores e de Vasco Teixeira, director editorial da Porto Editora.
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