Página  >  Edições  >  N.º 117  >  dia-a-dia

dia-a-dia

10.10
Pré-escolar é o mais beneficiado no OE da educação

O pré-escolar é o sector mais beneficiado na proposta de Orçamento do Estado para a Educação, com um crescimento face ao orçamentado no inicio do ano de 17,3%. Mas regista uma quebra de 64% no investimento, sendo nesta matéria o mais penalizado. O ensino de português no estrangeiro, com um crescimento de 6,7%, e o ensino básico e secundário, com mais 6,5%, são outros dos sectores escolares em alta. A tocar no vermelho estão a Educação de Adultos, com uma quebra de 17,6%, seguida das escola profissionais que receberão no próximo ano menos 13,8.

12.10
Fenprof acusa governo de querer controlar as escolas

A Federação Nacional de Professores critica veementemente a gestão profissionalizada das escolas, uma das medidas contempladas na nova Lei de Bases da Educação e Vocação Profissional, que o Executivo promete "para breve". "Acusarem os professores de falta de rigor na administração das escolas é uma ofensa à sua capacidade profissional e uma forma que o Governo encontrou para controlaras escolas", afirmou Paulo Sucena.

12.10
Escolas marginalizam alunos com dislexia

Pais de crianças disléxicas estão a viver o drama da falta de apoio educativo para os seus filhos. Nas escolas, os professores especializados quando os há estão impedidos de os ajudar, cabendo a tarefa aos docentes das diversas disciplinas. Estes, contudo, pouco ou nada podem fazer por comprovada falta de formação. Resta aos pais recorrer a centros educativos privados, que têm crescido como cogumelos. Contudo ? e para tornar o panorama ainda mais negro, a Segurança Social está a recusar subsidiar as famíliasmais carentes deixando, mesmo, muito trabalho já iniciado a meio, com o argumento de que são os professores, nas escolas, que devem tratar da reeducação pedagógica dos disléxicos...

17.10
Professores consideram que "ranking" do ministério "confunde e engana"

O "ranking" das escolas secundárias encomendado pelo Ministério da Educação continua a dar que falar. O Secretariado Inter-Associações de Professores (SIAP) estudou o trabalho e emitiu agora um comunicado onde considera que o estudo divulgado na semana passada "confunde e engana", presta "um mau serviço a todos os que empenhadamente se preocupam com a qualidade do ensino", contém "diversos erros científicos" e "compara o que não é comparável".

18.10
Mulheres estudam mais mas os homens chefiam

Na União Europeia, os homens têm o dobro das possibilidades das mulheres de atingir o lugar de topo numa empresa. Dados da Comissão Europeia confirmam que, em média, em 2000, mais de dez por cento dos homens tinham um emprego de direcção de empresa, contra 5,7% das mulheres. Os dados relativos a Portugal revelam que 8,2% dos homens e 4,6 % das mulheres com emprego ocupam cargos de gestão nas empresas, enquanto no que diz respeito a dirigentes de pequenas empresas, a percentagem de homens é de 6,5 e a de mulheres de 4%.

19.10
Sindicatos perdem 'terreno'

Os acordos colectivos de trabalho registados e publicados diminuíram cerca de 25% no primeiro semestre de 2002, em relação ao período homólogo do ano passado. A análise foi recentemente divulgada num relatório estatístico elaborado pela Direcção-Geral das Condições de Trabalho e o Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, indicando uma perda de influência do poder sindical vigente.

20.10
Terapeutas dispensados por falta de verbas

Centenas de crianças da zona Norte estão sem apoio psicológico, psico-motor, de terapia da fala e terapia ocupacional após o Centro Distrital da Segurança Social do Porto (CDSSP) ter informado telefonicamente diversos gabinetes privados que asseguram os serviços, que este ano não vai pagar os subsídios da educação especial nestas áreas.

21.10
Cantinas escolares sem fiscalização

A inexistência de legislação que regule a alimentação servida nas cantinas escolares, até ao fim do 1.º ciclo, abre espaço a que se forneça às crianças dietas desequilibradas e confeccionadas sem condições de higiene. De acordo com António Ganhão, vice-presidente da Associação Nacional de Municípios e responsável pelo pelouro da Educação, para os jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo, não existe qualquer regulamentação quanto ao tipo e quantidade de alimentos que devem ser fornecidos a cada criança, bem como às condições de higiene em que devem ser confeccionados, adianta a Agência Lusa.

22.10
Nove em cada 100 portugueses não sabe escrever

Os Censos 2001 revelaram que nove em cada 100 portugueses são analfabetos. O Alentejo continua a ser a região com o maior número de pessoas sem saber ler e escrever, seguida da Madeira. As mulheres continuam a deter a maior taxa de analfabetismo em todas as regiões do Pais. Nove em cada 100 residentes em Portugal com dez ou mais anos não sabe ler nem escrever, sendo as mulheres e os distritos do sul os mais penalizados pelo analfabetismo, de acordo com os resultados definitivos do Censos 2001

22.10
Insucesso Escolar

Com um índice de abandono escolar de 45,2% Portugal mantém a liderança na tabela do fracasso escolar. Segundo o instituto de estatísticas europeu (Eurostat) este valor quase que duplica a média europeia, que em 2001 foi de 19,3%.

22.10
Sampaio diz que futuro está na educação

A educação e a formação profissional são, neste momento, e segundo o Presidente da República, as questões centrais do País. «Sem bons estudantes nem bons profissionais, Portugal não sai da cepa torta».

28.10
Três mil alterações ao Código de Trabalho

As duas centrais sindicais e as três confederações patronais apresentaram cerca de três mil propostas de alteração ao anteprojecto de Código do Trabalho no âmbito da Concertação Social. Ou seja, cada parceiro social apresentou, em média, cerca de 600 propostas de alteração de um Código com 687 artigos.

28.10
Licenciaturas custam 12 mil euros em média

As cooperativas que gerem os estabelecimentos de ensino superior privado ? onde as mensalidades variam entre 200 e 300 euros e uma licenciatura pode custar 12 mil euros ? têm-se revelado um bom negócio. Não podendo dar lucro, o dinheiro é investido ou distribuído pelos cooperantes.


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Edição:

N.º 117
Ano 11, Novembro 2002

Autoria:

Redacção

Redacção

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo