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Inquérito do Mês

Pergunta

Qual a sua opinião acerca do novo calendário escolar
proposto pelo Ministério da Educação?


Respostas


Maria Cidália Ribeiro,
43 anos,
professora de Português/Francês

Concordo com ele. Penso que os alunos têm um período de férias demasiado longo, o que é prejudicial. Deste modo, acabam por ter o mesmo período de férias, mas com outra rendibilidade. Por outro lado, penso que este modelo fala da abolição do actual modelo de Provas Globais (PG). Desta forma, teriam mais aulas e acabaria essa carga das PG. Não sei se isso se irá verificar ou não, mas espero que se concretize. Mas há um problema, nas escolas secundárias, onde decorrem exames nacionais, não faço ideia de que forma se conjugará o final de aulas e a sua realização.


Fernanda Costa,
37 anos,
professora de Biologia

Conheço mal o documento, mas partindo das ideias base - aumento da duração do terceiro período e abertura da escola fora dos períodos de interrupção lectiva, concordo com ele. Isto, desde que nos seja garantido o mesmo período de férias. Tudo dependerá da forma como fôr implementado.


Ricardo Pinto,
29 anos,
professor de História

Discordo, principalmente pelo facto de todos os períodos terem uma duração aproximada. Não vejo qual pode ser a lógica, nomeadamente por implicar com o período da Páscoa. Além disso, este prolongamento colide com a época de exames e, dessa forma, os alunos terão pouco tempo para rever as matérias. Quanto ao facto de as escolas poderem estar abertas fora dos períodos normais, penso que poderá ser positivo se se preencher esses espaços com actividades.


Fernando Carvalho,
53 anos,
professor de Filosofia

Já ouvi o ministro dizer que afinal o novo calendário tem alguns aspectos que serão corrigidos relativamente à proposta inicial. Nomeadamente o facto de os professores terem de ficar na escola fora dos períodos de interrupção lectiva. De qualquer forma, podemos concordo que os períodos sejam mais bem repartidos, porque não tem lógica o terceiro período ter aproximadamente 45 dias de aulas.


Artur Gonçalves,
40 anos,
professor da área artística

Não conheço a fundo a proposta, mas concordo com a intenção de equilibrar os diferentes períodos escolares, já que este ano houve um grande desiquílibrio, tendo a gestão do ano lectivo estado sujeito ao ano civil e às festas móveis. A intenção, na generalidade, é correcta, mas terá de haver diálogo com os professores e com os restantes elementos da comunidade escolar, nomeadamente com os alunos, para se acertar os restantes pormenores previstos no documento


  
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Edição:

N.º 92
Ano 9, Junho 2000

Autoria:

Redacção

Redacção

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