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Alunos portugueses com evolução “impressionante”

Portugal registou uma evolução “impressionante” nos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA’2009), ultrapassando a Espanha e aproximando-se da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). Segundo Andreas Schleicher, “a melhoria do resultado em relação a 2006 foi obtida na Matemática”, sendo que “o mais interessante é que o salto foi conseguido sem sacrificar o equilíbrio dos diferentes níveis de alunos”. O relatório mostra, também, que Portugal é um dos seis países que no Programme for International Student Assessment melhorou o desempenho na leitura. Para o especialista da OCDE, “a diferença entre escolas privadas e públicas não é muito grande”, o que significa que “a escolha entre público e privado e o mercado do ensino não são factores de melhoria da educação”. O que o relatório revela é que “os melhores resultados são obtidos, em geral, pelas escolas mais autónomas, que têm mais responsabilidades e liberdade na condução da sua actividade”. José Sócrates reconheceu, entretanto, que o mérito pelos resultados é dos professores. “os principais agentes da educação em Portugal foram os professores, o mérito destes resultados é dos professores”, afirmou o primeiro-ministro, em declarações no final da apresentação dos resultados do relatório. Anteriormente, durante a cerimónia, tinha já deixado rasgados elogios aos docentes. Questionado sobre se esses elogios eram uma tentativa de fazer as pazes com a classe, Sócrates considerou que “muitos professores” apoiaram as reformas educativas – “nunca achei que a classe estivesse contra essas reformas”, sublinhou.

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Edição:

Edição N.º 191, série II
Inverno 2010

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