Salários dos professores, em euros (2004)

Os salários dos professores do ensino básico e secundário aumentaram em termos reais em quase todos os países da ODEC entre 1996 e 2004. Os maiores aumentos verificaram-se na Finlândia, Hungria e México. A Espanha foi o único país onde os salários baixaram em termos reais em igual período, ainda que se mantenham acima da média da OCDE.
Em média, nos países da OCDE, o salário de professor do ensino secundário por hora excede em 42 por cento o de um colega do 1º ou 2º ciclo. Uma diferença que pode oscilar entre os 5 por cento na Nova Zelândia e Polónia, e os 75 por cento na Holanda e na Espanha. É nestes países cuja disparidade de salários entre estes dois níveis de ensino é mais acentuada.
A média de um salário inicial nos países da OCDE é no 1º e 2º ciclos de 22.588 euros, no 3º ciclo de 24.197 euros e no ensino secundário de 25.368 euros anuais. Após 15 anos de serviço, a média salarial passa a ser de 30.817 euros, no 1º e 2º ciclo de 32.408 no 3º ciclo e de 35.176 euros no ensino secundário.
Em Portugal, independentemente do grau de ensino, um professor em início de carreira aufere cerca de 16.848 euros e após 15 anos de serviço cerca de 27.776 euros, por ano. A Polónia é o pais que mais baixos salários pratica da média da OCDE: 5.614 euros para um professor em início de carreira e 9.011 após 15 anos de serviço, não havendo variações consoante os níveis de ensino em que lecciona.
No extremo dos mais bem pagos estão os professores luxemburgueses. No 1º e 2º ciclo, um professor em início de carreira aufere 40.657 euros, após 15 anos de serviço o valor alcança os 55.990. Os professores do 3.º ciclo e os do ensino secundário recebem salário igual, sendo o inicial (58.574 euros) e após 15 anos (73.217 euros).