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Dia a dia

01.07
Quarenta em cada cem alunos do ensino superior não acabam o curso  
 
Quarenta por cento dos alunos que entram no ensino superior acabam por não concluir os respectivos cursos. O insucesso é mais notório nos institutos politécnicos - cifra-se nos 46 por cento, contra os 36,5 por cento registados nas universidades. Os dados são do Observatório da Ciência e do Ensino Superior (OCES), que se socorreu dos inquéritos estatísticos anuais de alunos do ensino superior público, e referem-se ao ano lectivo 2002-03.

03.07
Sindicalismo sobe 1,3%
 
 
Em Portugal, a taxa de adesão aos sindicatos cresceu 1,3% entre 1993 e 2003. Este é o resultado em destaque num recente estudo sobre o panorama sindical da EU elaborado pelo Observatório Europeu das Relações Industriais. De acordo com Afonso Diz, presidente da União de Sindicatos lndependentes (USI), a subida das filiações sindicais deve-se, em parte, ao facto de a partir do ano 2000, com a recessão mundial e o Governo português a gastar muito acima das receitas, o desemprego começar a desenhar-se no horizonte.

04.07
Professores são os mais afectados por doença bipolar
 
 
Os professores são uma das classes profissionais com maior risco de incidência da doença bipolar, uma perturbação maníaco-depressiva que pode conduzir ao suicídio. «Os elevados níveis de stress e de desgaste a que estão diariamente ex-postos podem ser um factor desencadeador desta patologia - com uma forte componente genética, mas também reactiva», justifica (...) o presidente da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares.

05.07
Salários reais na negociação colectiva caíram 0,8%
 
 
Os salários reais dos trabalhadores abrangidos pela negociação colectiva caíram, em média, 0,8% em Abril. De acordo com o último boletim do Departamento de Estudos, Estatística e Planeamento (DEPP) do Ministério da Segurança Social e do Trabalho, esta foi a variação média real anualizada fixada nas 11 convenções colectivas de trabalho publicadas em Abril, as quais abrangeram 65 mil trabalhadores.

09.07
Sobram verbas para formação profissional
 
 
Menos de metade das verbas comunitárias destinadas à formação profissional em Portugal não foram utilizadas em 2003, revela um estudo do economista da CGTP Eugénio Rosa. Segundo o documento, dos 288,3 milhões de euros disponíveis no ano passado para o Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS) ? o programa de formação mais importante, financiado pela União Europeia por via do Fundo Social Europeu (FSE) ?foram gastos apenas de 132,4 milhões de euros, pouco mais de 45 por cento.

12.07
Sindicato dos quadros técnicos acusa Ministério da Educação de ilegalidades
 
 
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) acusa o Ministério da Educação (ME) de ilegalidade. Em causa estão as cartas que os funcionários da tutela estão a receber sobre a sua situação profissional. Cerca de 400 trabalhadores não foram colocados em qualquer serviço ficando no chamado quadro único.

14.07
Só um terço dos docentes admite participar
 
 
Apenas um terço dos professores dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico está disposto a participar em projectos de Educação Sexual nas escolas, revela um estudo (...) da autoria de Helena Reis, professora da Escola Básica 2,3 da Costa da Caparica. (...) Segundo o estudo, apenas 33% dos inquiridos responderam afirmativamente à questão sobre um "envolvimento futuro dos professores em acções de Educação Sexual nas escolas".

16.07
Sampaio chumba reforma da educação
 
 
O Presidente da República, Jorge Sampaio, vetou (...) a nova Lei de Bases do Sistema de Ensino por entender que existem dúvidas de constitucionalidade e por não merecer o consenso dos partidos políticos com representação parlamentar.  ?É importante que uma nova Lei de Bases assente numa fundamentação técnica sólida e resulte, tanto quanto possível, de um compromisso político estável que permita e procure associar ao seu desenvolvimento a generalidade dos parceiros educativos?, justifica Jorge Sampaio.

20.07
Fenprof teme visão economicista da ministra

 
A Federação Nacional dos Professores (...) teme que a nova ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, tutele o sector com uma visão economicista. Paulo Sucena, secretário-geral da Fenprof afirmou (...) em Coimbra, que o facto de a ministra ser oriunda da área da Economia pode "indiciar um pensamento economicista, no sentido em que a Educação é uma despesa quase inútil, portanto é preciso uma gestão que poupe dinheiro ao Estado".

20.07
Ano lectivo vai começar ?atrasado?
 
 
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Paulo Sucena, estima que as aulas não começarão na data prevista (16 de Setembro) para ?milhares de alunos? porque o ano lectivo vai iniciar-se em condições ?precárias e anormais?. No entanto, Santana Lopes quer assegurar que a abertura do ano lectivo decorre dentro da ?absoluta? normalidade.

21.07
Cem alunos excluídos na matrícula para o 1.º Ciclo
 
 
As crianças que terminaram o 1º Ciclo do Ensino Básico nas freguesias de Poceirão e Marateca, Palmela, estão a ter dificuldades nas matrículas para o próximo ano lectivo. A denúncia partiu da Comissão Pró-Escola 2,3 Integrada de Poceirão/Marateca, que esclarece que esta "barbaridade" (...) poderá ter como consequência o aumento do abandono escolar naquelas duas freguesias, que actualmente se cifra em cerca de 92%.  (...) Tudo porque as escolas situadas noutras freguesias, ou mesmo noutros concelhos, estão sobrelotadas.

23.07
Má qualidade ambiental nas escolas
 
 
"Todos os anos. ambientes pouco saudáveis causam a morte a cinco milhões de crianças" em toda a comunidade escolar mundial, dizem os números da Organização Mundial de Saúde (OMS). Por cá, a Direcção-Geral da Saúde explica que os riscos ambientais são a poluição do ar interior e exterior: saneamento básico impróprio: alimentação inadequada; construções inseguras; ruído; radiações e campos electromagnéticos: produtos químicos perigosos: mobilidade e transportes.

24.07
Colocação de docentes novamente adiada

O ministro Morais Sarmento, afirmou ontem que a publicação das listas de colocação de professores devem ocorrer entre 28 e 30 de Agosto. A última promessa do anterior governo apontara para a primeira quinzena de Agosto. Apesar do atraso, o governo garante que o ano lectivo abrirá na data prevista, 16 de Setembro.
A Federação Nacional dos Professores, FENPROF, e também a FNE, dizem que mesmo que as colocações não voltem a ser adiadas a maior parte dos alunos não terão aulas antes de Outubro.
"O início do ano escolar está irremediavelmente comprometido. Após dois anos de trapalhadas o Ministério da Educação encontra-se inoperacional. A entrega da pasta da educação a uma ministra de telecomunicações e a dois secretários de estado que nada sabem desta área é arrepiante",  afirmam sindicalistas ligados à Fenprof.


  
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Edição:

N.º 137
Ano 13, Agosto/Setembro 2004

Autoria:

Redacção

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