Página  >  Edições  >  N.º 123  >  Dia-a-dia

Dia-a-dia

03.04
Presidente do CNE quer maior presença do privado na Educação  

O presidente do Conselho Nacional da Educação (CNE) defende uma maior presença do sector privado na educação. (...) Manuel Porto afirmou que o aumento da produtividade do sistema educativo não passa por uma maior investimento público da Educação que, assegura, neste momento já representa 18,9% do orçamento de 2003.

04.04
A taxa de desemprego portuguesa duplicou a da UE  

Portugal está no sexto lugar da lista de desempregados dos Doze. É que, em relação a janeiro, o incremento do nosso desemprego foi de 0,2%, isto é, o dobro da taxa de 0,1% registada na comunidade. De facto, se a taxa média de desemprego da zona euro voltou a agravar-se naquele mês, fixando-se nos 8,7% (um novo máximo de uma subida ao longo de três anos), Portugal registou o pior desempenho entre os seus parceiros, registando um aumento recorde de 2,4 pontos percentuais, fixando-se a sua taxa em 6,7%, face a Fevereiro do ano anterior, que tinha sido de 4,3%.

04.04
Professores devem ficar de fora da Função Pública  

Os professores devem ficar fora da Função Pública se o Governo quiser aumentar a produtividade no sector da Educação. Foi a ideia que o ex-ministro da Educação, Roberto Carneiro, defendeu (..) durante um seminário sobre "Educação e Produtividade", realizado em Lisboa.

05.04
Professores contra nomeação gestores  

Trinta por cento dos educadores de infância e professores do ensino básico e secundário portugueses subscreveram um abaixo assinado contra a nomeação de gestores profissionais para as escolas. O documento, promovido pela Federação Nacional de Professores recebeu 40 mil assinaturas e foi entregue ontem no Ministério da Educação, onde se concentraram dezenas de professores para expressar o seu descontentamento face à política da educação.

06.04
Dimensão das turmas é decisiva para o sucesso dos alunos  

As turmas pequenas são melhores para ensinar e aprender, de acordo com o maior estudo inglês alguma vez realizado sobre o impacto da dimensão das classes no sucesso escolar dos alunos. A investigação - realizada pelo Institute of Education a partir de uma amostra de dez mil alunos e 500 turmas do 1.° e 2.° ano do 1.° ciclo do Básico, revela que as crianças matriculadas em turmas pequenas apresentam melhores resultados a Matemática e a Literatura logo no primeiro ano de escolaridade, quando comparados com classes de maior dimensão.

10.04
Mais de 50 mil alunos sem apoio  

A federação Nacional de Professores anunciou que mais de 50 mil os alunos com necessidades educativas especiais ficarão sem apoio na escola pública, caso avance o projecto ministerial de revogar a legislação deste sector.

13.04
Alunos suecos melhores em leitura  

De acordo com um estudo conduzido pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educativo, que testou o desempenho de mais de 150 mil crianças deste nível de ensino, em 35 países, os alunos suecos do 4º ano são os que têm melhores resultados na leitura, logo seguidos pelos holandeses, ingleses e búlgaros. Portugal ficou de fora do estudo.

15.04
Professores «proibidos» de eleger pares  

A Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) «proibiu as escolas» do município da Guarda de se «envolverem em processos democráticos de eleição dos representantes dos docentes» para o Conselho Municipal de Educação, denuncia o Sindicato dos Professores da Região Centro. Nesta autarquia, aquele organismo do Ministério da Educação «apressou-se a indicar à câmara quem eram os representantes dos docentes, esquecendo-se de indicar o seu próprio representante, este sim, da sua competência», sublinha o sindicato.

17.04
Conselhos de Educação contestados  

A Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL) contestou (...) os critérios usados para escolher os membros dos Conselhos Municipais de Educação (CME), revelando que muitos estão a ser nomeados, em vez de eleitos, devido a uma lacuna na Lei. A partir do próximo ano lectivo, os CME vão pensar e deliberar sobre todo o sistema educativo de cada município, mas a ASPL assegura que ?mais de 70 por cento não estão constituídos? e os professores têm sido ?completamente ignorados e excluídos do processo?.

18.04
Novas regras no secundário

A nova reforma do ensino secundário entra em vigor em 2004 e oferece aos alunos currículos flexíveis e menos horas de aulas. (...) Os críticos desta reforma (iniciada pelo Governo do PS) interrogam-se sobre o seu alcance. Entre os cépticos está o Conselho Nacional da Educação. É que está na forja uma alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo, através da criação de um novo ciclo do estudos no ensino secundário, que, segundo o próprio Governo já anunciou, deverá começar aos 12 anos.

19.04
Ministro anuncia propinas mais caras no próximo ano lectivo  

Os estudantes do ensino superior vão pagar mais para frequentarem as universidades públicas no próximo ano. (...) O montante a pagar será definido por cada estabelecimento de ensino (universidades e politécnicos), em função de critérios como a "qualidade dos cursos", a "expectativa de emprego" e o "ganho pessoal de cada um com o diploma que decidiu obter". O ministro ainda não decidiu qual o valor mínimo das propinas a cobrar, mas garantiu que estas terão um custo máximo de 770 euros por ano.

24.04
Falta de verbas "barra" ensino profissional a dez mil alunos

Perto de dez mil alunos que este ano pretendiam ingressar no ensino profissional foram impedidos de o fazer devido à falta de investimento no sistema, que não tem "crescido" de acordo com a procura registada. (...)  No ano passado já só foram admitidos 45% por cento dos inscritos, ou seja, menos três por cento do que em 2001 e menos 9% do que em 2000. Resultado: um potencial universo de 50 mil alunos que se calcula pudesse vir a existir até 2007, não vai presentemente além dos 30 mil (...).

21.04
Estudantes declaram guerra a Pedro Lynce

A Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP) considerou (...) que o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Pedro Lynce, "perdeu toda a credibilidade junto dos estudantes" ao anunciar a intenção de aumentar as propinas. Já a Associação Académica de Coimbra (AAC) acusa o Governo de estar a "apelar à frequência do ensino privado", perante um aumento das propinas que pode atingir os 770 euros anuais.


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Edição:

N.º 123
Ano 12, Maio 2003

Autoria:

Redacção

Redacção

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo