Um grupo de professores cubanos irá brevemente trabalhar
para a África do Sul como forma de diminuir a escassez de docentes qualificados
nas áreas de ciências e matemática, anunciou recentemente
o gabinete do presidente sul-africano Thabo Mbeki. A decisão de trazer
professores cubanos foi criticada pelo presidente do sindicato democrático
de professores sul-africanos, Thulas Nxesis, segundo o qual se devia previligiar
os milhares de professores desempregados daquele país.
As escolas sul-africanas sofreram um autêntico exôdo
de professores a partir da década de 90, altura em que o novo governo
de maioria negra tentou corrigir o desiquilíbrio entre o número
de professores empregados em estabelecimentos de ensino para crianças
brancas e negras sob o regime de apartheid. Nessa altura, professores altamente
qualificados aceitaram deixar o ensino a troco de indeminizações.
Ao abrigo de acordos com a África do Sul, Cuba fornece
também, desde há alguns anos, médicos e pessoal clínico,
que trabalha essencialmente nas zonas rurais.
Fonte: AFP
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