(AFP) Depois do cinema, da televisão e da indústria dos jogos, a educação transforma-se em espaço novo e promissor da internet, apesar das actuais limitações da capacidade das tecnologias e do seu custo, que a tornam ainda inacessíveis aos países pobres. Segundo os participantes do primeiro "mercado mundial da educação" que se realizou recentemente em Vancouver, no Canadá, o ensino, tradicionalmente financiado pelos dinheiros públicos, entra também na revolução digital e a comercialização caminha através da rede. Várias centenas de universidades, governos, estabelecimentos escolares, editores de CD-ROM, desenhistas de sistemas e prestadores de serviços discutiram nesta cidade as possibilidades de cooperação, particularmente para a educação à distância.O objetivo é oferecer através da rede -na própria casa do usuário- cursos que tradicionalmente são ministrados a poucos alunos. De facto, uma em cada três universidades nos Estados Unidos já têm este sistema, sem contar com as "universidades virtuais", como o Regents College, que tenta expandir-se internacionalmente. A revista Forbes baptizou o fenómeno recente de "webucation", que considera o novo "eldorado" da internet, enquanto a educação à distância se torna no seu motor de crescimento. "Estão a fazer falta métodos inovadores para apoiar o ensino", opinou Shona Butterfield, directora geral do Instituto Profissional de Ensino a Distância da Nova Zelândia. "Os professores poderão - dentro de dois ou três anos - mudar na concepçãodos alunos, via web e a fisonomia do ensino de línguas mudará radicalmente", prevê esta responsável. Todos os direitos de reprodução e de representação reservados. @ 1999 Agence France-Presse sobre @ da Agence France-Presse
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