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Livros para Qualquer Tipo de Gosto

23 de Abril, Dia Mundial do Livro

A comemoração do Dia Mundial do Livro é sempre uma data que deve ser lembrada, apesar de não ser somente neste dia que se deve ler. Uma boa obra, escrita por um bom autor, pode ser uma maneira de ocupar o tempo, um maneira de conhecer mais um livro e uma forma de enriquecer a nossa cultura. Principalmente nos dias de hoje, em que se investe tanto tempo a ver televisão, é importante divulgar outro tipo de actividades, bastante vantajosas, como esta de ler, que constituam alternativas à cultura mediática.
É sempre importante recomendar bons livros, ums vez que, por vezes, as pessoas leêm, mas não leêm boas obras. Devemos procurar conciliar este prazer com o enriquecimento do nosso universo cultural. Por isso, recomendo a leitura de Diário de Anne Frank, um livro muito marcante que nos relata o dia-a-dia da vida de uma jovem judia, aquando da II Guerra Mundial.
Anne tem treze anos quando a história começa, e vive sob a pressão do controlo nazi, principalmente depois de declarada a guerra. Juntamente com a família, e mais um casal, esconde-se num edifício de escritórios, e cada dia é passado a pensar se se chegará à manhã seguinte. Esta obra é quase um documento histórico, totalmente credível, e tem a vantagem de poder ser lido por pessoas de todas as idades (pelo menos a partir dos treze que é a idade da protagonista e autora).
Mas, para quem se aborrecer com este tipo de histórias, poderá sempre recorrer a uma leitura bem mais filosófica, mas nem por isso menos credível. Neste âmbito, e porque vivemos numa época em que se luta contra os preconceitos tão fervorosamente, porque não ter a curiosidade de ler No limiar da Esperança, escrito pelo Papa João Paulo II? Este livro é muito útil porque responde a muitas questões que muitos de nós colocamos todos os dias, como por exemplo, saber se Deus existe realmente. O que não podemos é, à partida recusar a leitura desta obra apenas pelo autor. Este é um livro que se destina a todo o tipo de público, desde os católicos aos ateus e, claro, quem tiver a coragem de o ler, estará sem dúvida alguma, dentro do espírito anti-preconceitos do fim de século.

Filomena Gonçalves, 21 anos,
4º ano Comunicação Cultural, UCP


  
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Edição:

N.º 81
Ano 8, Junho 1999

Autoria:

Filomena Gonçalves

Filomena Gonçalves

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