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O sopro dos sonhos

E que nas asas das nuvens e entre o sopro dos sonhos
As temíveis espadas com bramidos medonhos
Se incendeiem de estrelas pousando carinhos
Como as asas e os sonhos pelas manhãs dos caminhos 


E os oiros, e as jóias e o deslumbre das sedas
Reluzam nas fontes bordando as veredas
Num manto singelo a que o canto das aves
Empresta as riquezas entre brumas suaves

E que soprem os sonhos e se faça manhã
Acordem as aves com sedas nas asas
E das nuvens se oculte a ira celeste

Levadas as brumas e com elas os medos
Nascida a fortuna sobre a toalha das mesas
E no regaço do dia os prometidos segredos

Luís Miguel Brandão Vendeirinho


  
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Edição:

N.º 184
Ano 17, Dezembro 2008

Autoria:

Luís Miguel Brandão Vendeirinho

Luís Miguel Brandão Vendeirinho

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