Página  >  Edições  >  N.º 174  >  O Despertar do Cometa Holmes

O Despertar do Cometa Holmes

Até ao século XVII, o aparecimento de um cometa despertava uma série de medos e presságios nefastos, pela sua aparição imprevisível e pela rápida alteração que sofria o seu aspecto estranho.
Actualmente sabe-se que um cometa é um objecto sólido com alguns quilómetros de diâmetro, composto essencialmente por gelo e poeiras, situado no exterior do sistema solar, que se aproxima periodicamente do Sol. Ao aproximar-se do Sol, o material que constitui o cometa é vaporizado, formando-se a cauda, que pode ter dezenas de milhões de quilómetros de extensão e que constitui a zona luminosa mais facilmente observável.
O cometa 17P/Holmes, descoberto em 1892 por Edwin Holmes, era um cometa muito ténue com período aproximado de 7 anos, invisível a olho nu. Era, sim, porque no final do passado mês de Outubro, sofreu um aumento súbito do seu brilho em cerca de meio milhão de vezes em poucas horas, surpreendendo os astrónomos do hemisfério norte. Embora o conhecimento actual não o permita explicar de forma segura, a sua súbita expansão, acompanhada de mudança de cor, poderá dever-se à exposição súbita do material gelado do cometa ou à desintegração do núcleo.

Carla Pereira
Visionarium


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Edição:

N.º 174
Ano 17, Janeiro 2008

Autoria:

Visionarium
Centro de Ciência do Europarque
Visionarium
Centro de Ciência do Europarque

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo