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Unesco desvincula-se da campanha para escolher «As sete novas maravilhas do mundo»

ARTE e ESPALHAFATO

"Diante do risco de que se produza uma confusão prejudicial, a Unesco deseja reafirmar que não existe qualquer relação entre o programa dedicado a proteger o património mundial e a actual campanha relativa às «Sete Novas Maravilhas do Mundo», declarou a Agência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. 

"Esta campanha da comunicação social foi iniciada a título particular no ano 2000 pelo senhor Bernard Weber com a ideia de seleccionar as sete novas maravilhas do mundo moderno mediante um processo de votação em que participarão cidadãos do mundo inteiro", explica a organização. 

O comunicado enfatiza que, "apesar de ter sido convidada a apoiar essa iniciativa em reiteradas ocasiões, a Unesco decidiu não colaborar com o Sr. Weber neste projecto". A Unesco tem como objectivo e como mandato ajudar os países a identificar, proteger e preservar o Património Mundial. Para a Organização, não basta reconhecer um valor sentimental ou emblemático de certos lugares e classificá-los numa nova lista. "É necessário poder definir critérios científicos, avaliar a qualidade das candidaturas, definir marcos legislativos e de gestão e conseguir que as autoridades responsáveis se comprometam em colocá-los em andamento, facilitando também um sistema de acompanhamento permanente do estado de conservação desses lugares", afirma a organização. "Não existe qualquer comparação entre a iniciativa mediática do Sr. Weber e o trabalho científico e educativo que resulte da inscrição de um lugar na Lista do Património Mundial", acrescenta.


  
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Edição:

N.º 169
Ano 16, Julho 2007

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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