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Revista de imprensa

Portugal está na cauda da Europa no uso de novas tecnologias
Portugal permanece na cauda da Europa quanto a computadores com internet nas salas de aula, apesar de a utilização de novas tecnologias no ensino estar a aumentar no País. Recorde-se que a média da UE é de 9,9 computadores ligados à internet por cada 100 alunos, enquanto a média portuguesa se fica pelos 5,4, o que coloca o país num dos últimos lugares.
Destak
03.05

Cerca de 250 mil adultos aderiram ao "Novas Oportunidades"
Neste momento há perto de 76 mil adultos que estão em processo de validação de competências e a frequentar acções de formação e educação, no âmbito do programa "Novas Oportunidades". Contudo, há que contar que há mais de 180 mil activos inscritos e que vão iniciar, em breve, o seu percurso formativo, o que perfaz 250 mil adultos. Recorde-se que este programa, lançado em Setembro de 2005, destina-se a apoiar a qualificação de um milhão de activos até 2010 e a alargar a oferta de cursos profissionalizantes de nível secundário para os jovens até aos 24 anos.
Semanário
04.05

Menos subsídio de desemprego
Os desempregados que começaram este ano a receber o subsídio de desemprego estão a ser surpreendidos com valores mais baixos nas prestações face ao que esperavam e ao que está previsto na novo regime de protecção no desemprego, em vigor desde Janeiro. As diferenças variam entre 5 euros (para o valor mínimo) e 15 euros mensais, o que significa menos 61 ou 181 euros anuais. A razão deste desfasamento face ao texto do regime do desemprego está na entrada em vigor, no mesmo dia, da lei dos Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que passa a servir de referência às prestações sociais, deixando o salário mínimo de ser a referência.
Diário de Notícias
11.05

Apenas 35 candidatos a professor do ano
O Ministério da Educação anunciou ontem o registo de 35 candidaturas ao Prémio Nacional de Professores, no valor de 25 mil euros, e um total de 65 candidatos a todas as categorias, que incluem os prémios Carreira, Integração, Inovação e Liderança. Apesar de os nomeados representarem apenas 0,065% do universo de cerca de cem mil docentes do ensino não superior, Rui Nunes, assessor de imprensa do ministério, considerou "positivo" o balanço do primeiro ano desta iniciativa: "O importante é realçar esta cultura de distinguir o mérito", justificou.
Diário de Notícias
12.05

Baixa formação dos patrões é obstáculo
A baixa escolaridade e qualificação dos patrões portugueses "é um dos obstáculos mais importantes ao aumento da produtividade e competitividade das empresas", concluiu economista da CGTP. Eugénio Rosa salienta que os donos das empresas que surgiram na última década do século XX tinham em média apenas 7,7 anos de escolaridade, segundo dados do Ministério do Trabalho. O estudo contesta ainda a ligação que é feita entre produtividade e competitividade
Diário de Notícias
14.05
Professores sem alunos estão a aumentar

É um dos constrangimentos referidos pela Inspecção-Geral da Educação (IGE) para todos os níveis de ensino: há um crescimento "acentuado" de educadores e professores dos quadros de zona pedagógica (afectos a uma região) que são administrativamente colocados nas escolas mas que não têm turma atribuída. Ou seja, não têm alunos a quem dar aulas, pelo menos de forma permanente. (...) Se se extrapolar as percentagens desta amostra para o conjunto de estabelecimentos de ensino, o número de professores dos quadros sem horário lectivo poderá rondar os três mil. O decréscimo de alunos é uma das razões avançadas pela IGE para este desajustamento.
Público
15.05

Inspecção-geral alerta para rede "insuficiente" do pré-escolar

Uma em cada quatro crianças de três anos não consegue vaga num jardim-de-infância público . A conclusão é da Inspecção Geral de Educação (IGE), que apresentou ontem o relatório sobre a abertura do ano escolar. Um dos "constrangimentos" sublinhados é a rede "insuficiente" do ensino pré-escolar, principalmente no Algarve e Lisboa - onde 41 e 60% das crianças, respectivamente, não têm acesso aos estabelecimentos públicos. O balanço da tutela é, no entanto, positivo. Já a Fenprof receia que o encerramento de escolas leve "ao quase desaparecimento" da rede pré-escolar, principalmente no Norte e Interior do país.
Jornal de Notícias
15.05

Sentimento de injustiça aumenta riscos de enfarte

Um estudo realizado na Grã-Bretanha demonstra que pessoas que se sentem injustiçadas nas suas casas ou nas suas relações pessoais correm mais riscos de desenvolver doenças cardíacas. A pesquisa, publicada na revista britânica de medicina Journal of Epidemiology and Community Health, avaliou oito mil funcionários públicos britânicos e descartou as situações de injustiça vividas no local de trabalho e outros factores de risco para a saúde cardíaca, como o fumar e a obesidade. Os investigadores descobriram que estes voluntários submetidos à investigação que se sentiam injustiçados de alguma maneira tinham 55% mais hipóteses de sofrer um ataque cardíaco ou. de angina de peito. Mas Roberto de Vogli, o principal autor do estudo, reconheceu que são ainda necessários novos estudos para confirmar o mecanismo que liga os dois factores injustiça e problemas cardíacos. "Eu sei que esta é apenas uma hipótese, mas a mensagem chave é a de que temos de promover mais justiça na sociedade", afirmou o investigador.
Diário de Notícias
16.05

Desemprego ao nível mais alto da década

A escalada do desemprego em Portugal não pára. Contrariando uma série de outros indicadores económicos, o Instituto Nacional de Estatística (INE) apurou uma taxa de 8,4%, amais alta, pelo menos, da última década. Existiam, no primeiro trimestre, 469,9 mil pessoas a querer trabalhar e activamente à procura de emprego, mas sem sucesso. São mais 11 mil do que nos últimos três meses de 2006, ou mais 52 mil face ao trimestre anterior, culminando a subida iniciada em 2002. O Norte e Lisboa são as duas únicas regiões onde o desemprego diminuiu no primeiro trimestre face ao anterior. A Norte, a taxa situa-se nos 9,5%, o valor mais alto do país e igual ao do Alentejo, mas a má notícia é que também o emprego (pessoas a trabalhar face à população activa) está a cair. O resultado é um aumento da população inactiva, pessoas que ou não pretendem de todo trabalhar ou que já desistiram de procurar emprego. Já em Lisboa, o desemprego baixou, porque o emprego subiu. Em todas as outras regiões, a taxa de desemprego aumentou.
Jornal de Notícias
18.05

Governo vai controlar números da adesão às greves na função pública

O Governo vai passar a controlar e a divulgar on-line os números da adesão às greves dos trabalhadores da administração pública. A ideia é pôr ordem nos números da adesão às greves que nunca coincidem entre o Governo e os sindicatos. Esta medida consta de um despacho do ministro das Finanças, datado de 15 de Maio, e tem também por objectivo apertar o controlo dos descontos nas faltas por motivo de greve. A medida não abrange, no entanto, as entidades públicas empresariais.
Semanário Económico
18.05

90 por cento das escolas abertas até às 17h30

A Inspecção-Geral da Educação apresentou esta semana o relatório 'Organização do Ano Lectivo 2006/2007'. O estudo conclui que 90% das escolas já estão abertas até às 17h30 e que, só neste ano, foram encerradas quase 2500 escolas do 1.º ciclo. Diz ainda o relatório que uma em cada quatro crianças de três anos não consegue vaga no jardins de infância públicos. A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considerou os resultados positivos. Já os sindicatos acusam a tutela de omitir números e dão como exemplo as estatísticas relativas às crianças até aos três anos, cuja «rede não cobre as necessidades a 100%».
Sol
19.05

Provas nacionais são "manobras de diversão"

As provas de aferição não passam de "manobras de diversão" e "nunca podem ter efeitos sobre o ensino semelhantes aos dos exames nacionais". A opinião foi defendida ontem pela direcção da Sociedade Portuguesa de Matemática. Em comunicado, a associação adianta que estas provas "não aferem razoavelmente o que os estudantes sabem, nem incentivam o trabalho e o estudo". A SPM sustenta que as provas "têm sido menos sujeitas ao escrutínio público" e "os erros pedagógicos e científicos" que apresentam "têm sido menos discutidos". "Têm erros técnicos que não permitem que sejam fiáveis, comparáveis de ano para ano. Têm constituído um desperdício de recursos, tempo e fundos" diz o comunicado.
Metro
23.05


  
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Edição:

N.º 168
Ano 16, Junho 2007

Autoria:

Redacção

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