A nebulosa de Orion , situada na espada de Orionte, o Caçador, faz parte de uma nuvem gigante de gás interestelar. Nalgumas zonas destas nuvens, o gás, essencialmente hidrogénio, é ionizado pela radiação ultravioleta procedente de estrelas vizinhas. No processo de recombinação (inverso da ionização) é emitida radiação visível, na qual a transição H∞, no vermelho, é particularmente importante conferindo a estas regiões (nebulosas de emissão), uma cor avermelhada. Noutras zonas, poeiras da ordem de grandeza do comprimento de onda da luz visível, dispersam a luz de estrelas vizinhas. Esta dispersão é mais efectiva na parte azul do espectro, conferindo a estas regiões (nebulosas de reflexão) uma cor azulada. Na figura observa-se, em cima: NGC 1976, nebulosa de emissão e, em baixo, NGC 1975, nebulosa essencialmente de reflexão.
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