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União Africana apela ao reforço das verbas destinadas à saúde

MELHORAR a SAÚDE

O presidente da União Africana (UA), Alpha Oumar Konare, lamentou recentemente, no âmbito de uma conferência de ministros da Saúde deste organismo, que a maioria dos países africanos não consagre suficientes recursos a este sector - apesar de ser o continente mais afectado por doenças como a SIDA, a malária e a falta de pessoal médico especializado -, tendo pedido aos governos que assumam esta tarefa como prioritária.
"No ano passado assumimos compromissos no sentido de aumentar as verbas destinadas à saúde, mas verifico que não tem havido uma evolução positiva", disse Konare. "Estou convencido de que se conseguirmos harmonizar melhor os nossos programas de saúde será possível atingir esse objectivo".
Bience Gwanas, comissário da UA para os Assuntos Sociais, referiu que apenas 3 a 10 por cento dos orçamentos dos Estados africanos são consagrados à saúde, apesar da promessa feita, em 2001, de que as verbas aumentariam para valores da ordem dos 15 por cento. "Não conseguimos atingir essa meta, pelo que devemos continuar os nossos esforços nesse sentido", acrescentou Gwanas.
Um dos principais temas desta reunião inter-ministerial dizia respeito à definição de um programa de produção local de medicamentos, actualmente importados em larga escala pelos países africanos. Os ministros da saúde da UA abordaram igualmente o desafio que representam actualmente doenças como a tuberculose, a sida e a malária, assim como a falta de profissionais qualificados.
Apesar de o continente africano ser atingido por cerca de 25 por cento das doenças do mundo, não dispõe de mais do que 3 por cento do pessoal médico.


  
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Edição:

N.º 167
Ano 16, Maio 2007

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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