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Tribunal chinês proíbe venda de terrenos na Lua

NEGÓCIOS da CHINA 

A justiça chinesa confirmou, no final de Março, uma sentença proferida em 2005 que interditava a venda de terrenos na Lua levada a cabo por um empresário chinês, informou recentemente a imprensa estatal deste país. Com esta decisão, um tribunal de Pequim considerou, mais uma vez, que ninguém pode reivindicar a propriedade da Lua ? tendo como base um tratado internacional sobre o espaço, assinado pela China em 1983 - pondo assim termo às pretensões de Li Jie, que havia montado um escritório com o sugestivo nome de "Embaixada da Lua".
Esta empresa havia apresentado uma queixa contra as autoridades responsáveis pela regulamentação mundial do comércio, que por sua vez tinham retirado a licença profissional a este empresário e multado o prevaricador. O gabinete de comércio considerou que a venda de terrenos na Lua era uma fraude e proibiu o empresário de manter esta actividade, através da qual propunha terrenos ao preço de 298 iuanes (37 dólares) por meio hectare de solo lunar. Cerca de 34 pessoas caíram no conto do vigário antes que as actividades da empresa fossem suspensas pelo governo, e depois proibidas pela justiça em primeira instância.


  
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Edição:

N.º 166
Ano 16, Abril 2007

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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