Página  >  Edições  >  N.º 163  >  Circuncisão reduz risco de homens contraírem vírus da sida

Circuncisão reduz risco de homens contraírem vírus da sida

SIDA 

A circuncisão reduz o risco de os homens contraírem o vírus HIV, segundo novos estudos.
Testes feitos no Quénia e Uganda mostraram que os homens circuncidados têm menos riscos de contrair o HIV do que os que mantêm o prepúcio.
A experiência no Quénia foi realizada com 2.784 homens e mostrou uma redução de 53 por cento no contágio de HIV dos circuncidados com relação aos que não o são.
No Uganda, 4.996 homens participaram do estudo, que revelou uma redução de 48 por cento do contágio do HIV entre os participantes circuncidados.
Os estudos, realizados pelo National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), confirmam as descobertas de uma investigação similar, realizada na África do Sul com financiamento francês.
Anthony Fauci, chefe do NIAID, disse em entrevista colectiva que os resultados da investigação terão um impacto importante na forma como as autoridades combatem a SIDA em países com um alto índice de infecções por HIV, mas advertiu que os resultados não devem induzir as pessoas a pensar que a circuncisão dá uma protecção total contra a SIDA.
"Está muito claro que isto [a circuncisão] não é um substituto para, mas uma soma à [protecção), desta forma antecipamos que as mensagens de prevenção (...) deverão ter a grande advertência de que (...) isto não significa que se tem uma protecção absoluta", advertiu Fauci que sublinhou a importância de que a circuncisão seja realizada por profissionais de saúde e que os pacientes recebam o cuidado apropriado após a cirurgia.


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Edição:

N.º 163
Ano 16, Janeiro 2007

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo