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Formar para ajudar os professores a conhecer os alunos muçulmanos

MULTICULTURALISMO

Três jovens professoras receberam em Amsterdão o primeiro «diploma de ensino primário islâmico», um sinal do pragmatismo com o qual os holandeses tratam a diversidade religiosa, apesar das recentes tensões interculturais.
As três novas professoras são Fátima Saber, 30 anos, Farah Alerkan, 24 anos, e Kirsten Hofstee, 22 anos. Fátima foi a primeira a poder escolher a especialidade de «ensino primário islâmico». Depois dela 70 alunos dos cursos de formação de professores seguiram-lhe a escolha.
Os Países Baixos contam com 16 milhões de habitantes sendo cerca de um milhão constituído por muçulmanos da primeira e segunda geração. Recentemente tem havido problemas e tensões de carácter intercultural.
Durante um ano e meio, os futuros professores desta especialização, seguem um curso sobre o Islão e fazem um estágio em escolas frequentadas maioritariamente por muçulmanos.
«É importante valorizar os alunos considerando-os de acordo com a sua cultura», diz Senay Cemek, uma das formadoras de professores. «Não se trata de formar professores de religião, mas de especializar professores que saibam entender e lidar com a cultura global dos alunos», acrescenta Cemek.


  
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Edição:

N.º 157
Ano 15, Junho 2006

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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