IMITAÇÕES
A Comissão Europeia afirmou recentemente que as universidades europeias devem recuperar o atraso relativamente às suas congéneres americanas em domínios como o financiamento e a abertura ao mercado de trabalho. Para isso, a Comissão sugere que seja reforçada a criação de estruturas de parceria com o mundo empresarial, dando como exemplo as ligações estabelecidas pelo fabricante de motores Rolls Royce com centros de excelência estabelecidos em algumas universidades do continente. Bruxelas quer também ver aumentado o orçamento médio por estudante ? que deverá crescer para cerca de 10 mil euros anuais - de forma a apanhar a média americana, explica o comissário europeu da Educação, Jan Figel. A Comissão reconhece, no entanto, que estas verbas não poderão provir de fundos públicos, pelo que caberá às universidades obtê-las junto de empresas, fundações ou através de fundos próprios. Defendendo-se da acusação de querer decalcar o modelo americano, o comissário Figel considera que os Estados membros estão ?cada vez menos reticentes? a estas ideias depois de elas terem sido apresentadas no âmbito da cimeira europeia de Hampton Court, em Outubro de 2005.
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