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Preservativos nas escolas causam polémica na Argentina

PRESERVATIVO

O ministro argentino da Saúde, Ginés González García, defendeu recentemente a distribuição gratuita de preservativos nas escolas daquele país como forma de prevenção do vírus da Sida e da gravidez indesejada. A Igreja Católica, maioritária na Argentina, não tardou a reagir a este anúncio e fez estalar a polémica em torno da política de saúde reprodutiva do governo do presidente Néstor Kirchner, iniciada há alguns meses pelo bispo militar Antonio Baseotto, que resultou no enfraquecimento das relações com o Vaticano. O presidente da Comissão da Pastoral Social e arcebispo da cidade de Resistência, no nordeste do país, monsenhor Carmelo Giaquinta, afirmou que não duvidaria em ?convocar os cristãos à desobediência civil" se a actual orientação política for mantida.
"É uma lei da Nação, não é um capricho meu. E vamos cumpri-la, porque é uma questão de respeito pelo direito da maioria", advertiu o ministro em declarações à imprensa.


  
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Edição:

N.º 151
Ano 14, Dezembro 2005

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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