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Nível dos estudos é cada vez mais determinante para conseguir emprego

De acordo com o relatório anual sobre educação da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), possuir um diploma superior é mais determinante para conseguir um emprego em 2003 do que era em 2001 (+3,3%) nos países industrializados, com excepção do México e da Coreia do Sul. De acordo com a OCDE, "as taxas de desemprego diminuem com a elevação do nível de formação".
Segundo o estudo, apenas no México é mais fácil encontrar um emprego sem possuir diploma (1,6 por cento de desempregados sem diploma contra 2,6 por cento de desempregados com curso superior) e na Coreia do Sul (2,2% contra 3%).
Em média, 10,2 por cento das pessoas entre os 25 e os 64 anos que não tinha diploma estava desempregada em 2003 nos países industrializados, com fortes discrepâncias (44,9% na Eslováquia, 18% na Alemanha e 12,1% em França). Em contraste, apenas 4 por cento das pessoas com diploma estavam desempregadas em 2003 (7,7% em Espanha, 6,9% na Turquia, 6,6% na Polónia e 6,1% em França, contra 1,4% na Hungria ou 2% na República Checa e na Áustria).
A OCDE refere ainda que se mantêm grandes disparidades entre homens e mulheres com igual nível de qualificação. Menos de metade das mulheres dos 25 aos 64 anos que não possui diploma trabalha em Espanha, na Grécia, na Irlanda, em Itália, no México e na Turquia, contra mais de 70 por cento dos homens na mesma situação. Por outro lado, mais de 70 por cento das mulheres com curso superior trabalha nesses países.
A situação de desigualdade estende-se aos salários. Em média, as mulheres com formação superior ganham entre 60 a 80 por cento da remuneração masculina (até 86% no caso do Luxemburgo ou da Hungria e 50% da Suíça).
De acordo com o mesmo relatório, há em média 22 alunos por sala de aula do ensino primário nos países da OCDE. O tamanho das turmas no primário varia entre menos de 18 (Grécia e Luxemburgo) e 35 alunos (Coreia do Sul). No segundo ciclo do ensino básico, a média é de 24 alunos por turma. Também neste caso os números variam segundo os países: 30 alunos ou mais na Coreia do Sul, no Japão e no México, e menos de 20 alunos na Dinamarca, na Islândia e na Suíça.


  
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Edição:

N.º 149
Ano 14, Outubro 2005

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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