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A reputação é a maior razão para colocar os filhos no privado

De acordo com um inquérito realizado em França pelo Centro de Pesquisa para o Estudo e a Observação das Condições de Vida (Credoc), a reputação do estabelecimento de ensino é o factor mais importante no critério de escolha que os leva a optar pelo sector privado. O prestígio é referido como mais importante do que o projecto educativo, a qualidade do ensino ou a proximidade do estabelecimento de ensino.
Este inquérito, conduzido a pedido da Associação dos Pais de Alunos do Ensino Católico (UNAPEL), mostrou que a reputação do estabelecimento é o critério mais importante para 87% dos pais inquiridos. O projecto educativo é indicado por 80% e o nível de qualidade escolar por 79%.
O estudo identificou três grupos de pais: os convencidos (46%), os pragmáticos (35%) e outros (19%).
Entre os convencidos, 12% optam pelo privado apenas por razões religiosas, 14% fazem-no porque procuram um bom enquadramento e um bom nível escolar e 20% por razões de proximidade geográfica, entre outras menos relevantes.
Entre os pragmáticos, 16% escolhe o privado por se considerarem desiludidos com o ensino público. Já 13% cita razões práticas como os horários, a presença de uma educadora ou uma cantina adaptada.
O terceiro grupo de pais não indicam motivos concretos para a sua escolha, referindo, entre outros, razões de tradição familiar, normas sociais ou o facto de considerarem ter crianças sobredotadas ou sub-dotadas.
Em França, o sector privado escolariza 17% das crianças. Destas, 14% frequenta jardins de infância e 21% o liceu. A distribuição geográfica é também díspar, atingindo um pico de 40% na Bretanha e um mínimo de 5% na Córsega. 
Sócio-profissionalmente, os pais que investem no privado não diferem da média dos pais a nível nacional. Cerca de metade (45%) tem vários filhos os quais podem frequentar o público e o privado. Mas entre os pais que têm filhos no privado encontram-se menos famílias monoparentais e mais famílias numerosas.


  
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Edição:

N.º 146
Ano 14, Junho 2005

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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