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Estudantes consideram castigos dos professores globalmente justos

VALORES

A maioria dos estudantes considera os castigos aplicados pelos professores como globalmente justos. Essa é pelo menos a opinião dos estudantes franceses ouvidos no inquérito publicado na revista francesa Okapi, uma publicação destinada a crianças e adolescentes.
Assim, de acordo com as respostas do universo de 229 alunos inquiridos, a maioria (56%) considera que os professores fazem um uso razoável dos castigos, ao passo que 27% acha que eles punem excessivamente e 16% diz que o deveriam fazer mais vezes. No que respeita à severidade dos castigos, 54% pensa que ela é adequada, 41% que é demasiada e 5% que não a acha suficiente.
Por outro lado, se 77% compreende a razão da aplicação do castigo, um quarto afirma que os professores o infligem frequentemente de forma imerecida, mas 59% refere que isso raramente acontece e 10% acha que nunca acontece. Paralelamente, 49% dos alunos refere que muitos maus comportamentos permanecem impunes (13% frequentemente e 36% muitas vezes), contra 50% que diz o contrário (40% raramente e 10% nunca).
Questionados sobre os motivos dos castigos ? 52% dos estudantes diz nunca ter sido punido, 65% dos quais são raparigas e 40% rapazes ?, referem motivos como conversar em momentos em que é pedido silêncio (36%), não ter cumprido uma tarefa (23%) ou ter esquecido um livro ou caderno (12%). Os insultos a colegas (11%), o desrespeito pelos funcionários (10%), a falta de educação (6%), o telemóvel ligado na sala de aula (2%), os atrasos (2%) e as faltas injustificadas (1%) são outros dos motivos apresentados.
Quanto aos castigos infligidos, os alunos referem maioritariamente a repreensão oral (53%), a advertência no caderno de casa (42%), a cópia de um texto (39%), alguns deveres a mais (27%), a saída da sala de aula (14%), uma repreensão mais séria (13%) e a exclusão temporária (1%).


  
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Edição:

N.º 145
Ano 14, Maio 2005

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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