MAÇONARIAImpressionados com o avanço do fanatismo e da globalização, maçons de 80 países realizaram, em Santiago do Chile, a Sétima Conferência Mundial das Grandes Lojas Maçónicas, tentando resgatar o valor da tolerância e os princípios éticos da humanidade, informaram. O encontro foi inaugurado pelo presidente chileno, Ricardo Lagos, o Grão-Mestre da Loja do Chile, Jorge Carvajal, e o Secretário Executivo da Conferência Internacional Maçónica, Thomas W. Jackson. No seu discurso inaugural, Carvajal afirmou que os maçons estão preocupados com o avanço dos fundamentalismos e dos integrismos, "com iníquas e até violentas barreiras de dogmas e irracionalidade". Além disso, acrescentou, estão preocupados com as desigualdades no acesso à educação e às riquezas, defendido pela sociedade maçónica atual. Existem no mundo, segundo Carvajal, 880 milhões de analfabetos que estão "impedidos de desfrutar dos benefícios sublimes alcançados pelo conhecimento e de uma integração plena na sociedade". O principal desafio "agora e para os próximos tempos é o estabelecimento real das mesmas opções para os indivíduos, independentemente das suas etnias, género, idade ou crenças", destacou o Grão-Mestre. O encontro de Santiago, que reúniu a Confederação Maçónica Interamericana, a Conferência das Grandes Lojas Europeias e outras organizações, foi realizado após as seis conferências mundiais: no México, em Portugal, nos Estados Unidos, no Brasil, na Espanha e na Índia.
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