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(Con)gestão pública

O mundo, desde tempos remotos, tem sofrido evolução constante, quer negativa quer positivamente.
Desde sempre, o Homem sentiu necessidade de ?mudar o que está bem? e ?mudar o que está mal?, dependendo sempre do conceito que tem de ?bem? e ?mal?.
Os homens que lideram o destino do nosso país, não fugindo à regra, querem sempre dar ?um ar da sua graça?, modificando uma boa ideia anterior ou até, esta é a excepção, dando uma melhor ideia do que a prevalecia naquele momento.
Nestes últimos anos, e não se sabe bem porquê, está a ser posta em causa a gestão pública de algumas instituições portuguesas, ou seja, em detrimento da conquista democrática da ?revolução dos cravos?, passou-se a nomear gestores ?ao gosto do Governo? para, por exemplo hospitais e, ao que parece, de futuro para as escolas. Sabe-se também que esses gestores, podendo perceber muito da sua área (gestão), não são médicos nem serão professores, pelo que é dado a entender. Ou seja, faltar-lhes-á sensibilidade para lidar com as questões concretas que só os profissionais do foro a têm.
Reconheço que este novo modelo tem as suas virtudes, e isto é de reconhecer; porém, elas são de imediato desvirtuadas e ultrapassadas pois os seus infindáveis defeitos são funestos.
Mas, partindo do princípio que o que acima disse está errado, e que até o melhor caminho é esse, então, e desde já, proponho que também, nos futuros governos, os respectivos lugares sejam ocupados por gestores... até no lugar de Presidente da República! Não acham que iríamos todos ter uma magnífica (con)gestão pública?!


  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 134
Ano 13, Maio 2004

Autoria:

Filinto Lima
Professor, Oliveira do Douro
Filinto Lima
Professor, Oliveira do Douro

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