Página  >  Edições  >  N.º 134  >  Vinte e três palestinos mortos em ataques israelitas e Sharon ameaça assassinar Arafat

Vinte e três palestinos mortos em ataques israelitas e Sharon ameaça assassinar Arafat

TERRORISMO

O Exército israelita prosseguia no dia 23 de Abril com operações terroristas nos territórios ocupados. Em três dias já tinham morto 23 palestinianos. Ariel Sharon, entretanto, ameaçava mandar assassinar o líder palestino, Yasser Arafat.
"Há três anos prometi ao presidente George W. Bush não atentar contra Arafat, mas já não tenho motivos para respeitar esta promessa", disse Sharon numa entrevista difundida pela TV estatal israelita.
Na região de Nablus, um professor palestino de 32 anos foi morto perto da sua casa por disparos de soldados israelitas. Segundo o exército, ele estava armado e  é membro de um grupo de quatro activistas do Hamas procurados.
Antes, três membros do movimento Fatah de Yasser Arafat tinham sido mortos durante a madrugada em Kalkiliya por uma "unidade especial" de soldados disfarçados de palestinos.
Um quarto palestino, um chefe das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, grupo armado ligado à Fatah, Atef Shaaban, foi gravemente ferido por este comando.
O exército israelita assassinou quinta-feira de madrugada três membros das Brigadas de Al-Aqsa em Tulkarem.
Na quinta-feira, o exército encerrou uma incursão de três dias no sector de Beit Lahya, na Faixa de Gaza, após matar 16 palestinianos, entre eles duas meninas. Uma das meninas sucumbiu a disparos de arma automática e a outra à inalação de gás lacrimogéneo.
Estas mortes elevam para 3.937 o número de mortos desde o início da  Intifada, fim de setembro 2000, dos quais 2.968 são palestinianos e 899 israelitas.


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Edição:

N.º 134
Ano 13, Maio 2004

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo