Fiquei surpreendido com o artigo de Ana Benavente na Página nº 132, de Março. Não sabia que a autora era "professora deputada" (eu só sou professor professor). Afirma:"As provas aferidas (...) Surgiram porque (...) se construía a diversidade, porque se entendia que as escolas deviam trabalhar com flexibilidade e com margens de liberdade claras e assumidas". Recordo-me, uns 6 anos atrás, tinha eu passado para o Conselho Pedagógico, em Setembro. Havia um dado novo: em finais de Julho o Ministério tinha decidido que os chamados clubes só poderiam existir fora do horário dos docentes; foi o fim de muitos clubes, incluso o que eu geria na altura, com relatórios entregues e um exito entre muitos alunos voluntários, que pagavam os materiais. Depois fomos brindados com a extinção da possibilidade em escolher só sopa do menu da cantina, despacho esse que referia ser a bem da alimentação saudável. Recordo-me duma entrevista da sra professora deputada ao Público, antes do Porto 2001, onde afirmava que "todos sabemos, a educação artística é secundária". Acho que é preciso muita lata para escrever agora um texto como lemos na Página. Falta de memória? Tal como o seu colega Santos Silva, escreve bem mas...para que serve? N.R. A associação ao nome da Drª Ana Benavente dos títulos de professora e deputada são da exclusiva responsabilidade da redacção do nosso jornal. O convite aos colaboradores que asseguram a rubrica «OBSERVATÓRIO de política educativa» foi-lhes feito na sua qualidade de professoras (es) e também de deputadas (os) e é nessas duas qualidades que são dados a público.
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