Um défice da democracia
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Foram recentemente divulgados os resultados de um trabalho de investigação promovido pelo Observatório Permanente da Juventude. O trabalho, subordinado ao tema "Diversidade na Universidade", destinava-se a conhecer o efeito das origens sócio-profissionais e regionais na frequência dos cursos universitários. As conclusões deixam claro que o sistema educativo continua a manifestar incapacidade para corrigir assimetrias que vêm do passado.
Os filhos cujos pais não ultrapassaram o primeiro ciclo do ensino básico "têm
nove ou vinte vezes menos probabilidades de ascender à universidade do que os
que são provenientes de grupos domésticos que atingiram a licenciatura". Os cursos
com menos risco de acesso ao trabalho, como os da área de ciências médicas e de
engenharias são frequentados por alunos oriundos, na sua generalidade, de famílias
com essas profissões ou com um estatuto social equivalente.
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Ficha do Artigo
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Edição:
Ano 11, Maio 2002
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Autoria:
Agência Lusa
Agência Lusa
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