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O ataque ao Império

(conclusão, autónoma, de reflexão publicada no número antreior)

(...) Quando os leaders de Esparta foram visitar o Oráculo de Delfos, uma das perguntas que lhe fizeram foi quando acabaria o mundo. E a resposta do Oráculo foi: "Quando o ignorante fala sobre conhecimento, a prostituta fala sobre honra, e o tirano fala sobre justiça".

O que, presentemente, mais nos deve preocupar e, até, perturbar, eticamente, é o problema de saber quais vão ser as consequências deste bárbaro e nefando atentado terrorista (que terá feito já um número aproximado das 6.000 vítimas e dos 5.000 desaparecidos...), no coração e no cérebro da única super-potência mundial. Dir-se-á, neste contexto, que podem estar aí reunidos os ingredientes essenciais para o deflagrar de uma vera e própria III Guerra Mundial, que oporá, entre si, o Ocidente e a Cristandade, dum lado, e o IsIão, do outro: de um lado, a super-potência mundial hegemónica, (internamente unida, em termos político-partidários em torno do seu Presidente), à qual se associam, em suposta solidariedade civilizacional, os países ocidentais e mais industrializados, a do outro lado, os países pobres e desesperados, organizados e unidos, desta vez, à volta do 'herói' muçulmano bin Laden (por suposto, o 1° responsável visado do terrorismo mundial). Não se deverá esquecer que todos os islamistas (sejam eles fundamentalistas ou moderados) se poderão unir em torso do seu 'herói', e precisamente contra um suposto inimigo comum!... E o Islão representa hoje, estatisticamente, cerca de 1/3 da população do Globo. (O filme documentário, subordinado ao título 'The Terrorist and the Super-Power', passado no canal franco-alemão Arte, em 13.9.01, é esclarecedor a esse respeito).
Se a solução adoptada vier a ser a da Guerra (punitiva do terrorismo... mas Guerra, fenómeno bem conhecido como tal!...), é óbvio, desde logo, que a nova atmosfera 'civilizacional' envolvente vai trazer consigo, no atrelado, o regresso do McCartismo de triste memória, que também fez as suas vítimas no pós-II Guerra Mundial e no 1° período da 'guerra fria'. Será uma guerra sem quartel contra o generalizado terrorismo com rosto e sem rosto!... Será uma guerra de extermínio, conduzida activamente pelos ricos e poderosos contra os pobres e os desesperados... uns e outros afrontando-se sob as máscaras ideológicas ou religiosas.
Por esses caminhos, a Humanidade, incapaz de avançar para o aprofundamento da Democracia e a 'conquista' da Paz justa (a que será obra da Justiça e não do Poder do vencedor!), Paz que só se pode edificar na base das Liberdades responsáveis dos Indivíduos-Cidadãos, auto-destruir-se-á em pouco tempo, e a partir do seu interior, ainda antes, portanto, do seu previsível extermínio, procedente da degradação crescente dos sistemas ecológicos.
- O grande Pitágoras (séc. VI a.E.C.) sentenciava, com razão e acrisolado senso humano: Educai as crianças a não precisareis de castigar os homens, encerrando-os em prisões e masmorras.
Nós, hodiernamente, podemos completar essa antiga Sabedoria helénica, com a seguinte proclamação: Construam o vero e autêntico Socialismo por toda a Terra (não a burla do 'Socialismo científico' mas o Socialismo ético), e os terrorismos extinguir-se-ão, por inúteis... e, da mesma assentada, as religiões institucionalizadas serão reconhecidamente dadas como perfeitamente dispensáveis!... É reconfortante saber que, na primeira comunidade cristã - a dos Cristãos judeus de Jerusalém - 'não havia pessoas carenciadas no seu seio' (Act.4,34).
Devemos, hodiernamente, tomar consciência crítica de que o neoliberalismo capitalista actual, com os seus governos de 'competência' e tecnologicamente à la page, não passa de fascismo pretensamente 'democratizado'... Assim, se não edificarmos o vero e autêntico Socialismo ético (e efectivamente actuante), às grandes massas miseráveis, aos trabalhadores desempregados ou empregados, só resta, afinal, um caminho: o da sempiterna submissão aos poderosos e aos detentores do capital, crescentemente acumulado em espiral; só resta o caminho da 'servidão voluntária' à la Boétie !... Por que é que, na III Conferência Mundial Contra o Racismo, que decorreu em Durban, no início de Setembro p.p., a Europa e o Ocidente em geral, em suma, os velhos e inveterados colonialistas, perante a problemática da necessária condenação da escravatura, não foram capazes de ir além do simples e cínico pedido de desculpas, por exemplo, aceitando, com todas as suas consequências, o imperativo ético e moral da necessária e urgente reparação económica à África e a todos os países escravizados (no passado a no presente...)?!... Por tudo isso é que, v. g., a ditadura dos mercados financeiros e das multi-transnacionais continua a ter o seu caminho desimpedido e a O.I.T. (criada em 1919), ao serviço dos trabalhadores, não consegue fazer ouvir a sua voz activa (nem passiva...) junto dos Governos dos Estados!... Numa palavra, a mundialização capitalista está estruturalmente ao serviço indefectível do capital, e por conseguinte, contra o emprego, o trabalho devidamente remunerado e a dignidade da pessoa humana.
- Pretender resolver os problemas do terrorismo com as soluções da Guerra, pretender punir os actos terroristas com os meios e instrumentos da Guerra, é escolher e seguir os caminhos da Injustiça, em vez de procurar as vias e os modos da vera Justiça; é continuar refém dos Poderes estabelecidos e das suas injustiças; é não ser capaz de sair do odre sempiterno da Cultura do Poder-dominação d'abord.
Guerra e Terrorismo definem-se e situam-se em planos filosóficos e políticos diferenciados. E não adianta especular sobre os novos conceitos e estratégias da Guerra (a partir da tradicional/clássica...) para a configurar em solução adaptada como terapêutica correctora para o terrorismo. Nesse horizonte, o máximo a que se pode chegar é o conceito de 'guerras assimétricas' (Loureiro dos Santos dixit ). Isso seria sempre algo como confundir Deus com o santo, ou confundir o Diabo com o energúmeno.
Assim, por conseguinte, quando o terrorismo impõe a revisão das tradicionais e clássicas medidas de segurança (cf., v.g., 'Expresso' de 15.9.01, p.VI), é preciso saber muito bem do que se trata face aos diversos tipos de atentados, averiguar a adequação dos meios aos fins pretendidos, é preciso saber, em suma, o que se pode e deve fazer, sem prejudicar nem trair a Gramática normal de uma Humanidade livre e responsável.
- Os E.U.A., sobretudo a partir da vitória avassaladora (nimbada pela atmosfera de uma indiscutível dignificação da Hurnanitas ), na lI Guerra Mundial, e em particular desde o términus do período da 'guerra fria', têm percorrido uma trajectória marcada pelo Iluminismo barroco (John Gray dixit ) e pelo seu irmão gêmeo, o Despotismo esclarecido. Esta experiência já a havia feito a Europa, nos sécs. XVIII a XIX. Será que, na presente circunstância, a própria Europa já esqueceu a Lição?!... Ideológico-teologicamente, é sempre um erro identificar o inimigo com o Mal maiusculado, com Satanás substantivado. Quando deixaremos de ser maniqueístas?!... Não se trata, com efeito, tão-só de obter a vitória definitiva sobre o inimigo conseguindo a sua rendição sem disparar armas (como preconizava 'A Arte da Guerra' de Sun Tzu), mas também, através da cristã capacidade de perdoar e de uma inteligência globalista, de eliminar, na raiz, os factores e os motivos do terrorismo.
- Será que a Pós-Modernidade, no que ela encerra de positivo e fecundo, enquanto possibilidade/oportunidade de correcção da hybris, dos excessos e desvios da Modernidade, vai mesmo acabar?! Tudo leva a crer que sim, no caso de vingar, internacional e mundialmente, a nova atmosfera McCartista, que inevitavelmente se irá forjando com a (única ou prioritária) solução da Guerra contra o terrorismo!...
- Político-culturalmente, o Ocidente (dito cristão...) ainda não saiu do 'lmpério Romano' (cujo apogeu se deu entre 31 a.E.C. a 235 d.E.C.) e do seu respectivo odre jurídico-institucional, no qual foi moldado, a partir de Paulo, primeiro, e, depois, definitivamente, a partir de Constantino. Por isso, o Ocidente continua a alimentar e a alimentar-se da fontièrement esquizofrénica Cultura do Poder-dominação d'abord .
- Os Indivíduos-Pessoas humanos, enquanto seres dotados de consciência reflexiva (sabem que sabem!), nunca se poderão conhecer totalmente uns aos outros, na elementar condição de objectos, prontos a servir, para sujeitos. É que, corno lembrava Pascal, cada um de nós nasce e morre sozinho. Está, por definição, ontologicamente só. Daí a estrutural-estruturante importância decisiva da sócio-antropológica Fé inter-pessoal. Basta, pois, de desidentificação/desontologicação ou total coisificação dos sujeitos humanos, individuais-pessoais; já chega de tanto hiper-individualismo, que só conduz à gramática única da hipervalorização pragmática, onde as liberdades individuais-pessoais são hipotecadas sistematicamente sob as formas (sempre mascaradas porque separadas/cortadas de um espírito pessoal... do Ka = corpo de desejo e do Khat = corpo físico dos Antigos Egípcios) da sedução e do desejo, no quadro, sempre alienante, do puro espectáculo, numa 'Sociedade do espectáculo' (Guy Débord), da propaganda e do 'marketing' super-consumista.
- Ora, só poderemos sair desta terrível e sanguinária/apocalíptica 'era do vazio' (Gilles Lipovetsky), mediante a redescoberta do vero e autêntico Diálogo inter-pessoal, através da nova centração dos 'organismos' vivos das Sociedades e da História nas indefectíveis Liberdades Responsáveis dos Indivíduos-Pessoas-Cidadãos. Para tanto, há que mudar de rumo e de gramática de funcionamento: proceder por indução, de baixo para cima, e não por dedução, de cima para baixo; edificar, em suma, a Cultura da Liberdade Responsável primacial e primordial, em contraposição à sempiterna Cultura do Poder-dominação d'abord .
Basta de continuar a assassinar a consciência crítica dos Indivíduos-Pessoas, - o que constitui, indiscutivelmente, a pior das carnificinas, o pior e o mais mortífero dos atentados!... Não é verdade que a desolação (Verwustung ) é muito mais sinistra e trágica do que a destruição (Zerstõrung ) e a denegação (Vernichtung )?!... Em suma, encontramo-nos no 'deserto', no sentido mais negativo e totalitário; não no sentido bíblico, v.g. do evangelho de Marcos 1, 12-13: 'Em seguida, o espírito impeliu-o para o deserto. E esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás, vivia entre as feras e os anjos serviam-no'. O deserto bíblico leva-nos a tomar consciência de que se vê que não se vê, i.e., há miragens... Somos, assim, compelidos a vaguear pela cidade - como Diógenes, o Cínico -, ao meio dia, no clímax da luz do Sol, de lanterna acesa, no meio de toda a gente, à procura de um homem!...
- Em toda esta problemática sócio-antropológica, convém termos presente que foi o próprio conceito teológico de redenção sacrificial expiatória, levada a cabo por Cristo, segundo o Cristianismo paulino e tradicional, que nos conduziu a 'viver' as nossas próprias vidas em regime de empréstimo e de representação, e nos impediu, ipso facto, de assumirmos, em total autenticidade, as nossas vidas, numa constante dialéctica dialógica e de metamorfoses estruturais/estruturantes de uns em confronto com os outros.
- Para além das formas mais evidentes e generalizadamente conhecidas de Terrorismo, a chamada Operação/Guerra prolongada, com o nome de código 'Liberdade Duradoira' (ou 'Segura'...), contra o Terrorismo e os terroristas, se quiser ser consequente e minimamente ir até às raízes do Fenómeno - como nós e tantos outros desejariam - deveria atacar e combater, igualmente, não só as diversas formas elementares e estruturais dos Estados modernos, organizados em torno do Poder-dominação d'abord, com os dois implicados postulados do princípio da soberania absoluta e do princípio da pena de morte, como também a grelha estruturante sobre a qual se organiza e funciona a Economia política capitalista, designadamente: a acumulação primitiva do capital marcada por furtos e rapinas a violências (segundo Marx); a acumulação continuada do capital, que é sempre violenta e assimétrica; o 2° e o 3° andar da Economia pol'tica, que se prendem com a 'mercadoria' dinheiro e a respectiva especulação financeira; a desregulamentação típica das Economias nacionais e mundial, segundo as novas exigências do neocapitalismo liberalista, o que desde logo se reflectiu na perda bárbara de direitos cívicos e laborais dos trabalhadores, no tráfico internacional das Drogas e na 'lavagem' corrente de dinheiros 'sujos', admitidos pelos Estados nos 'off-shores' ou paraísos fiscais estruturados para o efeito!...
- Os-sem-tecto, os-sem-terra, os-sem-salário, os-sem-trabalho remunerado, os desesperados, os oprimidos e os explorados de todos os modos podem até sentir-se ao lado dos terroristas que abalaram a América e o Mundo, sem no entanto alimentarem a 'ousadia' (?!...) de praticar, activa ou passivamente, acções semelhantes. Ora, esse cortejo inumerável de gente (humana, como nós) encontra perfeitamente a sua protecção moral e o seu baluarte teológico precisamente no Cristianismo dualista e soteriológico de Paulo e da doutrina tradicional da Igreja (de todas as Igrejas, que se reclamam de cristãs), os quais estabelecem, ao lado de Deus e do seu Poder, o Princípio do Mal substantivado, do Diabo hipostasiado, da Hamartia /Pecado substantivado (cf. os caps. 5-7 da Carta aos Romanos), que seria a origem causadora de todo aquele mal moral que se deseja ver praticado, mas que não se tem a 'coragem' moral, individual-pessoal, de levar a efeito. Ora, por um tal caminho nós não devemos ir, precisamente em nome do Ânthropos digno e justo, em nome de O HOMEM, que foi Jesus, e que outros, contra a sua vontade fizeram um mau Cristo!
Como é, pois, inteiramente diferente a vera e autêntica Mensagem de Jesus, enquadrada historicamente nos Nazareanos a Nazoreanos, em suma, nesse Grupo genérico que dá pelo nome de Cristãos Judeus, de que são herdeiros os Ebionitas (de Ébion = os pobres!), os quais se viram, primeiro, considerados heréticos pela Ortodoxia cristã emergente, e depois, destroçados muito especialmente a partir de Constantino (312) e do Concílio Ecuménico de Niceia (325), mas cuja inspiração e espírito ainda podemos encontrar, por exemplo, nos Cátaros (também conhecidos por Albigenses), no séc. XI, apesar de algum maniqueísmo que os estigmatizou.
Para os Cristãos-Judeus, não há, efectivamente, um Princípio do Bem e um Princípio do Mal, em regime de dualismo metafísico e antropológico. A Responsabilidade de tudo quanto é humano deve ser assumida, inteligente e livremente, por todos os Humanos, individual e colectivamente.
- No Antigo 'Livro Egípcio dos Mortos' (que bem melhor se poderá chamar da educação/formação para a Vida), datado do período Tebano, pode ler-se, na lâmina 3 (Papiro de Hunefer), ponto 14: "Eu sou um só com Tehuty [Tehuty ou Hermes, na nomenclatura grega, é o fundador de todo o conhecimento, o educador da inteira humanidade, o escritor dos livros sagrados, que incluem tudo o que foi, tudo o que é, e tudo o que virá], o escriba excelente. Os meus braços são puros. Eu sou o destruidor do malvado e escriba da verdade, e os pecados constituem uma abominação para mim". No ponto 16: "Eu sou um só com Tehuty, senhor da verdade, vitorioso, aquele que faz com que o fraco seja vitorioso e vinga o desgraçado e oprimido contra os seus opressores".
Comentando precisamente essa Lâmina/Plate 3, o Dr. Ramses Seleem (in 'The Illustrated Egyptian Book of The Dead', Godsfield Press, UK, 2001, p.63) escreve: "O objectivo de todas as coisas vivas é vencer a parte má delas mesmas, de tal sorte que elas podem evoluir para alcançar a imortalidade. Na vida da humanidade, a luta é entre os nossos dois si mesmos: o verdadeiro si, que é chamado Dezmaa, e o falso si, que é chamado Dezgreg. A personalidade é um si falso, enquanto a vera personalidade é um si verdadeiro, que é espiritual por natureza. A luta entre estes dois si mesmos cria dúvidas, temor, ignorância, cólera, etc., e se essas qualidades emocionais não são más em si mesmas, elas podem conduzir a um comportamento mau. Isto não tem que ser assim. A sagrada psicologia dos Egípcios indica-nos que nós todos temos uma natureza biológica interna, que é persistente nas suas qualidades mas pode mudar. Cada Ka pessoal, ou natureza interna, é único para cada indivíduo mas também universal para toda a humanidade. Cada um pode descobrir as qualidades universais do próprio Ka de cada um e as qualidades específicas que são pertença de cada indivíduo. Este Ka não é inatamente mau, mesmo se herdou algumas qualidades más de vidas passadas, e ele vem sempre para esta vida num estado neutral, porque a alma passa através do rio do esquecimento, antes do nascimento, e, assim, ele nasce inocente".
Sócrates a Jesus aprenderam bem a Lição da Vida Humana, enquanto HUMANA, no Antigo Livro dos Mortos Egípcio. O que bem se pode exprimir neste postulado: Só nos planos da Luta interior, psíquica, se pode resolver definitivamente, e com a vitória do princípio do bem, a guerra estrutural entre os humanos, o combate eterno entre o bem e o mal (cf. ibi, p.77). E neste axioma: o malvado, o perverso, não tem qualquer autoridade sobre os humanos, a não ser que eles lhe atribuam essa autoridade (p. 89). Platão a Paulo traíram e deturparam a Lição. E, com eles, toda a Filosofia e toda a Teologia, institucionalizadas, do Ocidente. A Ciência e a Tecnociência, por seu turno, não puderam, por definição, corrigir o Caminho transviado!... A sua má sorte foi a de contribuir para agravar a situação sócio-antropológica, apesar da boa estrela que lhes havia prognosticado um Futuro de deslumbramento!...
O nosso é um universo, onde as falsidades foram convertidas em verdades!... Quando os leaders de Esparta foram visitar o Oráculo de Delfos, uma das perguntas que lhe fizeram foi quando acabaria o mundo. E a resposta do Oráculo foi: 'Quando o ignorante fala sobre conhecimento, a prostituta fala sobre honra, e o tirano fala sobre justiça'.

Manuel Reis / Guimarães

  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 108
Ano 10, Dezembro 2001

Autoria:

Manuel Reis
Professor e Presidente do Centro de Estudos do Humanismo Crítico. Guimarães
Manuel Reis
Professor e Presidente do Centro de Estudos do Humanismo Crítico. Guimarães

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