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Recortes


Estigmatização de alunos

"A publicação do ranking das escolas levanta uma questão: e agora? O que se segue? Quais são as consequências a esperar da seriação das escolas secundárias do País? Qual é a cotação do meu filho? Sociólogos e especialistas em Ciências da Educação questionam um futuro que pode revelar os resultados nefastos dessa publicação e ausência de políticas relativamente à solução dos problemas detectados. (...) João Teixeira Lopes [sociólogo] dá o mote: "Só vejo utilidade no ranking se for ponto de partida para estudos de caso aprofundados, porque os efeitos perversos são muitos e já começaram: é a estigmatização de muitos alunos".

Elsa Costa e Silva
Isaltina Padrão
Diário de Notícias
28.09.01


Pagar muito para estudar os mesmos livros

"Os livros escolares estão cada vez mais caros. Os pais vão ter de pagar mais de 26 contos em manuais só para os filhos estudarem no 10º ano de escolaridade. E, no 11º, repete-se a história. Quem o diz é um estudo da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência. (...) As despesas com os manuais escolares sofreram um aumento médio de 7,1 por cento em relação ao ano passado. (...) O relatório foi realizado a partir de um cabaz de livros escolares, adoptados por cada ano de escolaridade em 26 estabelecimentos de ensino público e privado de Lisboa".

Sónia Alves e Diz
Independente
28.09.01


Docentes colocados no desemprego

"Para milhares de professores - muitos deles profissionalizados - o dia de ontem foi aziago. Com a divulgação dos resultados dos "mini-concursos", muitos profissionais viram confirmado o desemprego na profissão. Entre eles, estão docentes profissionalizados em Matemática, Português, Filosofia, Biologia e Educação Física. Resta-lhes, agora, a possibilidade - mas nunca a certeza - de uma substituição temporária que poderá surgir até 31 de Maio, por curtos períodos de tempo. Milhares de professores por todo o país viveram emoções semelhantes às de alguns dos seus alunos candidatos ao Ensino Superior, ao procurar os seus nomes nas listas com os resultados".

Fernando Basto (com Lusa)
Jornal de Notícias
25.09.01


Qualidade vs investimentos

"Entre 1990 e 2000, o orçamento destinado ao sector triplicou. Mas os níveis de insucesso, sobretudo nalgumas disciplinas, continuam a incomodar a comunidade educativa. (...) Os dados mais recentes (1998) dizem que quatro em cada dez alunos portugueses matriculados no secundário não conseguem obter o diploma, um cenário já ultrapassado por todos os outros países da OCDE, onde as taxas de conclusão deste nível de estudos são superiores a 70 por cento. Indicadores como estes são inevitáveis sempre que o tema "qualidade do ensino e das aprendizagens" vem à baila".

Andreia Sanches
Público
22.09.01


Ministro admite rever financiamento do superior

"O ministro da Educação admite rever a fórmula de financiamento do ensino superior, mas defende, primeiro, melhores condições de gestão para os professores e a sua responsabilização pelos resultados. Júlio Pedrosa mostra-se também preocupado com os cursos que têm pouca empregabilidade, defendendo uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho, e garante que as instituições que reincidirem nos maus resultados vão ser penalizadas".

Correio da Manhã
20.09.01


Abertura do ano lectivo volta a falhar

"Ontem era a data-limite agendada pelo Ministério da Educação para a abertura a abertura oficial do ano lectivo 2001/2002. Mas nem todos os estabelecimentos de ensino iniciaram as suas actividades. Professores, pais e alunos estão descontentes; escolas superlotadas; uma revisão curricular que está a suscitar as mais diversas opiniões e abertura de alguns novos estabelecimentos marcam para já a polémica do regresso às salas de aula".

Diário de Notícias
18.09.01


Escolas estão a criar uma sociedade infeliz

"As escolas portuguesas estão doentes e a criar uma sociedade infeliz. Os alunos não têm tempo para serem jovens e divertirem-se. O recurso a antidepressivos e relaxantes e vitaminas é norma comum entre os estudantes dos estabelecimentos de ensino. Os professores, esses, não se sentem realizados com a profissão e é a classe que mais recorre à ajuda de psiquiatras. (...) Pior que a violência física (muito comum nas escolas portuguesas, aumentando de ano para ano o número de roubos e actos de vandalismo) é a violência psicológica".

Alfredo Teixeira
Diário de Notícias
15.09.01


Pais estão pouco atentos à escola

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) vai lançar uma campanha de sensibilização para levar os encarregados de educação a participarem mais na vida escolar dos filhos. Através da "spots" publicitários nas televisões e rádios e da divulgação de folhetos, a Confap pretende lutar contra "um certo facilitismo" que se verifica na relação dos pais com o percurso escolar dos filhos, alertando as famílias para a necessidade do seu envolvimento no meio escolar.

Teresa Nogueira
24 Horas
06.09.01


  
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Edição:

N.º 106
Ano 10, Outubro 2001

Autoria:

Redacção

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