A Universidade de Aveiro, em colaboração com
a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 (APPT21),
está a desenvolver um protótipo de ambiente on-line para crianças
portadoras daquela deficiência. O objectivo é permitir às
crianças com síndrome de Down comunicarem entre si e terem acesso
a terapia através da internet. Do ponto de vista teórico, "a ideia
é conceber um ambiente de apoio à distância para públicos
específicos", explica Margarida Almeida, uma das investigadoras do projecto.
Actualmente, está em desenvolvimento a rede que vai
permitir instalar esse serviço e começar a montagem dos monitores
para os computadores. Um protótipo deverá estar concluído
em Julho, começando a realizar-se testes na sede da APPT21 com crianças
entre 4 e 7 anos. Por definir estão, ainda, o tipo de testes que deverão
realizar-se e os dispositivos a utilizar, que dependerão da realidade
de cada criança.
O problema clínico conhecido por Trissomia 21, ou síndrome
de Down, é a causa mais comum de atrasos de desenvolvimento psicomotor
(cerca de 1/3 dos casos). Aparece em todas as raças com uma incidência
de 1:800 nascimentos e a sua incidência aumenta com a idade da mãe.
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