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Morreu o escritor chileno Luis Sepúlveda

Tinha 70 anos e uma obra assinalável. Luis Sepúlveda, escritor chileno, morreu hoje, 16 de abril, vítima da Covid-19. O autor estava internado desde o final de fevereiro no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo, em Espanha.

Luis Sepúlveda deixa uma obra de referência. O primeiro livro, “Crónicas de Pedro Ninguém”, foi lançado em 1969, ao qual se seguiram mais de duas dezenas de títulos, entre os quais se conta “O Velho que lia Romances de Amor” (1988), “Patagónia Express” (1995), “História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar” (1996) e “Diário de um Killer Sentimental” (1998).

O escritor nasceu a 4 de outubro de 1949, em Ovalle, no Chile, e residia em Gijón, em Espanha, desde 1997. Luis Sepúlveda participou no evento literário Correntes d’Escritas, que decorreu de 15 a 23 de fevereiro, na Póvoa de Varzim. Dias depois descobriu estar infetado com o novo coronavírus.

A literatura está duplamente mais pobre. A morte de Luis Sepúlveda aconteceu um dia depois do falecimento de Rubem Fonseca. O escritor brasileiro tinha 94 anos e morreu no Rio de Janeiro, vítima de enfarte. Entre romances e contos, o autor conta com mais de três dezenas de títulos. Em 2003, venceu o Prémio Camões pelo conjunto da sua obra.

 

©Câmara Municipal da Póvoa de Varzim


  
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