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Protesto estudantil exige mais professores e melhores escolas

Estudantes dos ensinos Básico e Secundário saíram esta quarta-feira para as ruas de Lisboa e do Porto, manifestando-se contra os cortes no setor da Educação, que levam à falta de condições nas escolas e à carência de professores e funcionários. Os alunos exigem mais docentes e auxiliares, turmas mais pequenas, mais apoios sociais e melhores instalações escolares.

Beatriz Tadeu, aluna da Escola Secundária de Camões e uma das organizadoras da manifestação que aconteceu junto ao Ministério da Educação e Ciência, em Lisboa, explicou à agência Lusa os motivos do protesto. “As razões para estarmos aqui hoje são todos os cortes que têm sido feitos ao ensino público pelos sucessivos governos PS, PSD e CDS. Estamos contra os 704 milhões que foram cortados no novo Orçamento de Estado para o ensino público”.

A falta de obras, os cortes no passe escolar, as escolas “onde chove dentro das salas de aulas”, as turmas sobrelotadas, o aumento do preço dos manuais escolares e a privatização das cantinas (e consequente aumento do preço das refeições) são alguns dos problemas descritos numa moção que exige “a demissão do Governo e o fim das políticas de destruição da escola pública”.

Ainda segundo Beatriz Tadeu, “os estudantes vão continuar na rua enquanto não virem os seus direitos salvaguardados.”

[Fotografia: José Coelho/Lusa]


  
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