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Milhares de educadores e professores no desemprego

Educadores e professores engrossaram esta segunda-feira as filas nos centros de emprego, de modo a requererem o subsídio de desemprego. Isto porque as listas de docentes a contratar ainda não foram divulgadas, deixando milhares no desemprego a partir de 31 de agosto.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) estima que serão cerca de 10.000 nesta situação, muitos deles “com muitos anos ininterruptos de trabalho”, denunciou Mário Nogueira. “O senhor ministro deu a ideia de que lhe tinham sobrado 2.200 professores dos quadros com ‘horário zero’, mas que, como tinha seis mil horários, facilmente os iria colocar, o que não é verdade”.

O secretário-geral da Fenprof considera, por outro lado, que, além do óbvio prejuízo para os docentes sem emprego, a situação pode pôr em causa o início do ano escolar (16 de setembro) nas escolas que dependem de um elevado número de docentes contratados. “É a primeira vez que as escolas vão iniciar um ano escolar sem terem colocado um único contratado, incluindo escolas que vivem à custa de contratados, como é o caso das escolas de ensino artístico ou dos conservatórios", alertou Nogueira.


  
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