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Universidade do Porto introduz ferramenta para detetar plágio

A Universidade do Porto começou a utilizar uma ferramenta digital de prevenção de plágio, que permite detetar material reproduzido apoiada em bases de dados internacionais.

Como explicou a responsável do departamento de Novas Tecnologias da Universidade do Porto (UP), Isabel Martins, a ferramenta Turnitin “é um ‘software’ de deteção de originalidade de trabalhos académicos”, que permite a integração na plataforma Moodle, utilizada pela UP e por várias outras instituições em Portugal.

“Os professores devem disponibilizar o trabalho nesse formato aos estudantes, para que eles possam submeter os seus trabalhos e, de uma forma formativa, irem avaliando e comparando com bases de dados já existentes para verificarem se há plágio nos trabalhos que estão a submeter para que [os alunos] possam reformular”, afirmou Isabel Martins.

A UP vai promover uma sessão de divulgação do programa na próxima quarta-feira e explica, no texto publicado na página da universidade, que “não pretende servir a ‘caça’ ao plágio, mas antes alertar e consciencializar a comunidade académica da UP para os riscos associados àquela prática”.

A universidade fez uma experiência de 30 dias, seguida de uma demonstração por um responsável do programa, o que, depois de pesados os pontos a favor e contra, levou ao licenciamento da ferramenta por um ano “para ver qual será a reação da comunidade académica”, disse Isabel Martins.

A responsável do departamento de Novas Tecnologias salientou que não pretendem fazer com que seja punitiva, mas sim de uso formativo.

O Turnitin não funciona por defeito, sendo necessário que o professor responsável escolha aplicar o ‘software’ na unidade curricular que leciona.

Isabel Martins disse apenas ter conhecimento de escolas de gestão que utilizam o programa e não quaisquer outras universidades em Portugal.

A Lusa contactou a empresa responsável pelo “software” que não pôde informar se há mais entidades de ensino superior a utilizá-lo em Portugal, uma vez que é assinado um acordo de confidencialidade, referindo apenas que há cinco instituições a aplicar a ferramenta em português, sendo uma delas a UP e a outra a Universidade Estadual Paulista, em São Paulo.

Lusa / a Página 09-03-2012


  
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