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Estudo da UTAD critica qualidade dos recreios

Um estudo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) sobre o planeamento do recreio escolar, divulgado pela agência Lusa, critica a qualidade dos recintos escolares, no sentido de terem espaço insuficiente, poucas áreas verdes por criança, e pelos estímulos digitais estarem a substituir os naturais. O estudo foi desenvolvido pela universidade em colaboração com o Instituto da Criança.

“O jardim-escola já não é jardim e os recreios das escolas têm sido transformados em pátios inertes e acéticos, qual presídio”, alertou à agência Lusa Frederico Meireles, investigador da UTAD, para quem “os recintos escolares não são providos de espaço suficiente, nem tão pouco de diversidade de elementos”. E acrescentou: “Os ambientes de brincadeira e de estudo estão mais próximos e contidos do que nunca e a variedade de estímulos no ambiente natural está a ser substituída por outros, de natureza digital, limitando as oportunidades para a atividade física.”

A agência Lusa adianta que o estudo conclui que as escolas apresentam “índices baixos de espaços verdes por criança, têm uma elevada exposição solar durante o período quente e uma quase total inexistência de elementos que promovam o conforto bioclimático no recreio”. Além disso, “os elementos construídos são insatisfatórios quanto ao desempenho no desenvolvimento das capacidades e competências da criança, revelando insuficiências notórias, quer quanto ao número de equipamentos, quer face às necessidades dos utilizadores, o que, no final, se traduz numa baixa capacidade de fomentar o desenvolvimento de novas atividades e brincadeiras”.


  
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