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Bolsa de Contratação de Escolas acaba no próximo ano letivo

O Ministério da Educação anunciou que vai acabar no próximo ano letivo com a Bolsa de Contratação de Escolas (BCE), por entender “que este modelo claramente não funcionou”. A tutela lembra que a “média de espera para contratação de um professor é de 21 dias” e refere ainda que um modelo mais eficaz vai ser encontrado em “sede negocial”.

Em comunicado, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) frisou que o fim da BCE era inevitável e que “deverá levar a que, finalmente, toda a contratação respeite regras transparentes e justas”. “A Fenprof tem uma posição clara que sempre defendeu em todos os processos negociais: o concurso para contratação de docentes deverá ser um concurso único, de âmbito nacional em que os candidatos são ordenados de acordo com a sua graduação profissional”, refere a estrutura sindical.

A BCE começou a ser aplicada pela primeira vez em 2014, como forma de colocação de docentes contratados nas escolas Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) e nas escolas com contrato de autonomia. Lembra a Fenprof que “foi sempre um problema para as escolas, atrasando em cerca de um mês a colocação de docentes contratados, relativamente ao que se passa com a colocação a partir da lista nacional de graduação de docentes”.


  
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