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Fenprof acusa MEC de encerrar escolas sem ouvir autarquias

A Federação Nacional dos Professores acusa o Ministério da Educação e Ciência de, ao contrário do que tinha anunciado, ter decidido encerrar escolas sem negociar com as autarquias.

O MEC, que divulgou a lista das 311 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico que vão fechar e integrar outros estabelecimentos de ensino, garantiu que o processo foi concluído “em articulação com as câmaras municipais”. No entanto, a Fenprof reuniu denúncias feitas por autarcas sobre a forma como decorreu o processo e concluiu que as garantias do MEC “não correspondem à verdade”.

Em comunicado, a estrutura sindical afirma que “o MEC não chegou a qualquer entendimento com muitas câmaras municipais ou não assumiu os compromissos a que chegou. São disso exemplo os concelhos de Portalegre, Soure, Espinho, S. Pedro do Sul, Montemor-o-Velho, Aguiar da Beira, Coimbra, Mangualde, Viseu, Aljustrel, Cuba, Manteigas, Alvito, Guarda, Sabugal e também na região do Algarve”.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira, citado pela agência Lusa, confirma que a autarquia não foi ouvida e que, por isso, não aceita a proposta de encerramento de cinco escolas. O mesmo acontece em Moimenta da Beira, onde o presidente da Câmara Municipal classifica a atitude do MEC como “desrespeito inadmissível”. No mesmo sentido se pronuncia a autarquia de Évora, que também nega qualquer acordo com o ministério.

Viseu é o distrito onde está previsto o encerramento de mais escolas, no total de 57: Cinfães (9), S. Pedro do Sul (8), Tondela (7), Viseu e Moimenta da Beira (6), Nelas e Oliveira de Frades (4), Vouzela (3), Sernancelhe, Tabuaço, Mangualde e Vila Nova de Paiva (2), Castro Daire e Sátão (1).


  
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