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Perceção de criminalidade e insegurança por idosos

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apresentou um barómetro dedicado à perceção de criminalidade e insegurança da população mais idosa. De acordo com o estudo, a maioria das pessoas não considera que as famílias e a sociedade estejam preparadas para lidar com os problemas de saúde e sociais dos mais idosos.

De acordo com o barómetro, “mais de 70% é unânime em discordar com as afirmações de que as famílias e a sociedade estão preparadas para lidar com os problemas de insegurança, criminalidade e problemas de saúde e sociais das pessoas mais idosas”. Os mesmos 70 por cento não consideram que os mais idosos têm igual acesso a apoios sociais e a cuidados de saúde, nem que eles sejam valorizados pela atual sociedade.

Entre outras conclusões, os dados indicam que 86% dos inquiridos consideram que as famílias têm cada vez menos tempo para cuidar dos seus familiares idosos e que 84% têm a perceção de que existe um sentimento de insegurança maior por parte das pessoas idosas, tendo em conta a atual situação de crise.

Cerca de 30 por cento dos inquiridos referiram conhecer uma pessoa idosa que já tenha sido vítima de assalto ou agressão e 24% dizem ter conhecimento de pelo menos uma situação de burla ou extorsão sobre idosos.

“Continua a revelar-se necessária quer uma mais eficaz prevenção do crime e da violência contra as pessoas idosas, quer um apoio mais efetivo às pessoas idosas, seus familiares e amigos que todos os anos sofrem perdas pessoais ou patrimoniais causadas pelo crime”, conclui a APAV.


  
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