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E a Doença, Filho? ( segmento 1 de 2 )

À memória da minha Pátria, esse país frio, chamado Chile,
que luta pela justiça que permita finalmente aliviar o luto, 30 anos depois.

Deixa, pequeno, tentar explicar o que é a doença. Talvez, com as minhas palavras. Essas que tenho sempre guardadas para ti. A doença, pequeno? Parece-me um estado.
Esse estado do corpo que nos retira de andar com os outros. Esse estado do corpo que muitos dizem ser um estado da alma. Esse estado do corpo que acaba por ser o que nos deita abaixo e nos deixa sem horizontes. Esse estado do corpo, por vezes transitório, por vezes permanente, que retira de nós o desejo de fazer mais do que falar ou mal de nós por não estarmos activos - ou mal dos outros porque nos tiraram a alma. Estado do corpo que não passa, porque o corpo é apenas a carcaça dentro da qual as nossas ideias andam. E vivemos sujeitos a ela, a essa terrível palavra que denominamos doença. Da qual fugimos. Fugimos ao pensar, sempre, que o nosso estado ideal de vida é estarmos sempre bem, com o pensamento claro, o corpo direito e o trabalho a ser realizado.
A doença retira de nós o prazer de viver porque nos faz sentir pouco úteis aos outros. Mas, principalmente, pouco agradáveis a nós próprios. A doença, meu filho, é um problema social. Não é apenas o problema do indivíduo, da pessoa só, de quem transfere o que sofre, ao corpo. Ou com a alma que o habita. Ou com o espírito que mexe o corpo. Ou com essa substância, (que é como diz quem não pensa na alma), que faz pensar o corpo. E o faz sentir. Permite-me, filho, que eu assim queira definir a doença: a inutilidade social.
É verdade que muitos estudiosos já dela falaram, como Malinowski no seu tempo, especialmente em 1923, no seu Crime e Costume nas sociedades primitivas; ou o seu professor Durkheim, em 1912, no seu Estruturas elementares da vida religiosa; ou o discípulo de Charcot e de Bauer, Freud, em 1919, no seu Totem e Tabu . Ou os estudiosos dos nossos dias, como Silva Pereira, em 1998, com o seu O Machitún: um ritual curativo Mapuche, ou Cristiana Bastos ao falar de A política da produção do conhecimento e os movimentos de resposta à Sida, em 1998, ou essa excelente médica, Berta Nunes que, em 1997, nos fala no O saber médico do povo, e tantos outros, como àqueles que Jesus de Miguel faz falar, em 1980, em La Antropologia médica en España. Esses que sabem de nós, pessoal ou socialmente, e que nos diagnosticam e nos querem entender, como o próprio John Murra que, em 1975, contextualiza o corpo no eco- sistema andino e relata como os Quechua do Perú sabem mexer o corpo em altitudes diferentes, sem adoecer por isso, como o diz no seu Formaciones económicas y políticas del mundo andino. E tantos outros, que o teu pai pouco entende. Embora entenda, sim, que querem que saibamos que todo o ser humano tem limites. Que todo o ser humano não pode agir conforme a sua vontade, que todo o ser humano tem dias sim e dias não. Que todo o ser humano se deve afastar um dia dos outros, para não dar o seu mal a esses outros, por os amar. E assim não os ferir. Porque, reitero, filho, a doença é um mal social.

1.Mas, doença de quem?

Antes demais, queiras desculpar-me que te denomine filho. A nossa língua é doente e carrega o acento em todo o ser que tem erecção, em todo o género masculino. Porque falo para ti, filho ou filha. Esses que eu tenho como descendentes. Eis uma primeira doença, a doença do símbolo, do que representa para nós uma entidade humana. Sempre hierarquizada. Distinta entre pobres e ricos, entre os que mandam e os que devem calar e obedecer. Doença simbólica da falta de debate.
Uma segunda doença, pequeno. Essa da falta de cruzar palavras que nos dêem a entender que, no mundo, somos todos iguais, mas nem sempre equivalentes. Não porque tu saibas mais e outro menos, mas porque tu tens poder e o outro não consegue ter. Doença de mando, eu diria. Doença social que apaga o corpo. Doença social que tira das palavras a sua forma de espada de combate. Para lutar com ideias. Para esgrimir conceitos. Para se ajudar com palavras.
Esta doença é a pior que nos pode cair por cima. Tanto falaram os Enciclopedistas, esses seres pragmáticos dos Séculos XVII e XVIII, para definirem uma igualdade sã, no meio do debate e do voto, duma reunião de pessoas a habitarem o mesmo sítio: a República governar-se pelas palavras comparadas. Doença que ainda existe, Enciclopedistas que ficaram no meio da denominada erudição dos que têm conhecimento e definem os símbolos sem reparar, como fazem Berta Nunes e Silva Pereira, que há outros conceitos definidos pelos que vivem dentro do pragmático experimentar quotidiano, fora da auto proclamada erudição, capazes de darem nomes aos assuntos da forma que a memória do seu grupo entende. E que nós não conseguimos entender sem a traduzir para a nossa própria compreensão do entendimento pragmático, do dia a dia, da vida que, dizem, é dado através da Antropologia.
Uma primeira doença, a do símbolo. Uma segunda, a falta de debate, o silêncio de quem pensa ter sempre razão. Porém, guarda uma terceira dentro de si, a incompreensão. A incompreensão dos que se fecham nas suas ideias a pensarem que têm sempre razão, sem ouvir, para entender e trocar galhardetes, armas de entendimento. Sem preencher os vazios do modo particular de entender uma verdade. Esta, a terceira doença, oculta na primeira, a dos símbolos e derivada da segunda, a da incompreensão - a verdade é sempre verdadeira para quem a pensa. Desculpa, meu filho, definir o conceito com a mesma palavra. Não tenho outra alternativa. A verdade parece ser a ideia do que nos faz bem, ou a ideia, conforme a pensemos, daquilo que pretendemos e desejamos, por sim ou por não, que nos faça bem. Porém, a verdade é ambivalente: duma parte, a satisfação entre o desejo do que se quer conseguir para o nosso bem estar e alegria; doutra, a consciência social do bem estar de todo um grupo que procura a sua felicidade.
Eis uma quarta doença escondida no social dos conceitos, o utilitarismo da nossa vida. Ao nascermos, somos entregues a um grupo já existente e classificado em hierarquias, genealogias, a distinguir entre parentes vizinhos e amigos, compadres e inimigos, lobbies para apoiar, lobbies para afundar. Classificações feitas através da memória histórica, da económica e da social, que entrega ao grupo todo o indivíduo por meio dos ritos de passagem que separam o permitido do proibido, o incentivado do tabu ou proibido, diferente conforme o lobby, diferente conforme a tradicional distinção feita entre meninos e meninas, homem e mulher, jovem e velho, amigo ou inimigo, da minha ou da outra ideologia. Distinção socializada e feita pública nos ritos de passagem, quer nos povos muçulmanos, quer nos povos cristãos, quer ainda nos animistas, como os Nalu que estudou Amélia Frazão na Guiné-Bissau, ou os Xavante de Angela Nunes no Brasil, ou os Mapuche Rauco do Luís Silva Pereira. Ou dos meus Mapuche Picunche, lá nesse Chile da dedicatória. Ou entre nós, em bairros e aldeias, onde o utilitarismo que anima as coisas e as imagens, dá vida aos objectos que representam agires por nós desejados e politicamente apoiados pela autoridade que, das almas dos objectos, tira lucro. Utilitarismo na procura do bem que a natureza nos possa dar, nos possa oferecer, se soubermos procurá-lo para satisfazer o nosso prazer ético ou estético. É dizer, filho, na harmonia da beleza dum movimento; ou na solidariedade dos que se juntam para viverem sem serem feridos pelos que têm a força. Essa que já referi num outro texto. Fugir da força, ou saber confrontá-la, é parte da cura da doença social. Doença social que é cronológica na História dos povos, que dura o tempo que durou em Portugal, na Espanha, que dura no Chile. Doença do prazer de ter e existir em todos os grupos. Porém, todos os grupos procuram definir um comportamento de ganho, de felicidade, de utilidade na sua interacção.
Como Malinowski, já citado, diz em 1923 no seu Crime e Costume na Sociedade Primitiva: há uma lei que organiza o comportamento, à qual todos se subordinam. Essa lei é o costume dum povo, que nós denominamos cultura. E que o referido Freud no seu Totem e Tabu, já citado, define como uma doença infantil por se transferir o que se sente a uma imagem para deitá-lo fora de nós. Sentimento que ele denominou neurótico, por acontecer na nossa civilização. Doença que refere outra vez em O mal estar da cultura, de 1930, quando indica como essa lei, que escoa por cima de nós, nós não gostamos e combatemos.
Combatemos com amor pelo grupo, combatemos pelo medo ao incesto, pelo interiorizar dos tabus que a cultura nos impinge e que nós sabemos aceitar. Ideia da doença útil que Levi-Strauss tão claramente combate e debate no seu Totemismo Hoje, brilhante argumento feito em 1962, a defender essa quinta doença social oculta: a falta de solidariedade que o utilitarismo traz; a falta de respeito para o desenvolvimento da inteligência construída em ideias adscritas às em imagens no seu agir animista ritual. Que identifica em torno da imagem, a figura interactiva dum povo. Que descreve o que esse povo faz e deve fazer. Imagens diferentes conforme a utilidade procurada pelo lobby. E pelo objectivo da sua hierarquia social como indivíduo dentro do grupo do lobby. Imagens que representam o que nós pensamos e queremos, que desenvolvem o nosso imaginário enquanto tecemos a história que anima essa imagem pelos nossos criada ou, as vezes, por nós. Essa, que os próprios povos cristãos politicamente permitidos, constroem e veneram, enquanto criam orgulho e identidade social.
Donde, uma sexta doença social é o desapreço aos que respeitam e veneram, aos que ajoelham e oram, aos que pedem com ideias para não terem que produzir e se armar de escravos. Ou, ainda, matam os da outra imagem: essa doença não solidária do utilitarismo que eu respeito e acredito, se tu mandas pelas armas, mas grito e espanco, se provo, perante o mundo, a tua maldade. Como no Chile tem acontecido. Como foi em Espanha, como foi em Portugal, no Kosovo, no Randa, em Timor. Como na Tanzânia curou esse discípulo de Malinowski, Julius Nyerere

Filho, a cultura tem esse mal-estar pelas doenças do nunca acabar de entender o que cada grupo quer e faz ou quer e o não deixam pensar. Doença que nasce da concorrência entre seres que querem ganhar para eles o bem utilitário que os faça sentir bem. De quem é a doença? Do corpo. Qual o corpo? O corpo social. Porquê? Porque quer ver-nos a pensar e agir duma mesma maneira. Donde, a inveja é mais uma sétima doença, de entre as milhares de doenças, ao serem sociais, que se esconde no falar hierárquico dos que exibem a mentira de serem iguais e acabam por tentar andar com as roupas novas e o derradeiro modelo de carro a correr pelas estradas feitas para passear. É dura a vida, pequeno! E como pode contagiar! Qual, será então, a nossa doença?

2. A nossa doença

Permita-me, filho, que diga que a nossa doença advém daí. Do desapreço que recebemos, dos desapreços que sentimos. Da concorrência, à qual esse sentimento do lobby que ganha, nos obriga sentir. Do correr entre milhares, para sempre chegar primeiro. Sem reparar que há os que não querem correr. Ou, não podem. De que há os que querem calma e paz e silêncio, e nós ouvimos barulho. Esse que não é das Canções sem palavras de Schubert, que me acompanham enquanto faço este texto para ti.
A doença social acaba na individual, acaba no acamar para descansar do olhar crítico dos que possuem o que nós já tivemos e que o tempo nos fez deixar. Acaba por nos acamar quando há um patrono que manda trabalho sem nos consultar, com horas a mais, sem segurança social que nos garanta esse dia de repouso, esse dia de contar as horas para poder dançar sem mais fazer que rir. Esse dia, que é o tempo de estar com aqueles que fizemos. E ter essa companhia para passar os dias. Uma doença, que nasce de se habituar a andar em silêncio, a seguir o tanto falar que a ocorrência concorrencial da vida nos impingiu na alma, no pensamento, na ideia, na cultura de crime e castigo que tivemos de viver. A doença aparece no olho, no estômago, no pé, mas é a alma que aí a quis colocar, que a quis pôr. Ao longo da vida, corremos mil provas para a ganhar. E, provas corridas e ganhas ou perdidas, o que queremos é que a vida seja a lealdade carinhosa dos que acompanhamos e quisemos nós próprios, acompanhar. Desses que não guardam silêncio e podem falar de si perante os seres amados, os seres em quem nós confidenciamos, os seres que constroem o elo da nossa vida de prazer.
A vida, que Freud nos diz, tentamos fazer e não conseguimos, porque, como lhe diz Malinowski, em 1926, através de Jones, esse discípulo de Freud com quem o nosso pai da Antropologia discute, a vida está definida antes de nós nascermos e à mesma ficamos colados. Colados para sermos premiados se andamos pela via do meio, punidos se andamos pela via contrária. Via pela qual, tantos gostam de andar.
A doença, meu filho, é não deixarem mudar os agires dos lobbies que brincam à justiça sem direitos humanos, sem fronteiras. A justiça deles, que mata. A justiça deles, que os une na mentira de dizer que amam aos outros, esses que exploram. E quando levantamos a voz por querermos mudar tudo o que os donos do mundo mandam, a sociedade passa a ser o grande hospital dos doentes que atribuem a si próprios, e espalham pelo seu corpo, a falta de amor solidário que apoia. E dividem o mundo entre os meus e os teus. Seja qual for a cronologia de idade: os meus, são todos jovens justos, sãos e sábios. Os cães do hortelão. Os outros, velhos doentes, a traírem certas denominadas causas justas. O burro do Sancho.
Será que sem mudança a vida pode continuar? Será que sem mudança a vida existe? Não será que a doença nasce por nos opormos ao novo, sem entender o facto das novas ideias? Sem distinguir entre o passado e o futuro? Sem distinguir entre o agarrar a pasta até morrer e deixar a geração vindoura sem recursos, destituídos? Lamentamos o pé, lamentamos o estômago, e não vemos a necessidade de dar a todos a sua parte no agir em grupo, não o respeito, mas o trabalho que permita ser útil materialmente ao ser que está vivo e precisa, porém, agir. A pior doença, é a falta desse direito humano que governa as nossas vidas só quando a impomos. E que devia funcionar só pelo facto de entender que todo o ser humano tem direito a uma vida não conculcada, igualmente distribuída. Porém, filho, a pior das doenças é essa falta de direitos humanos reconhecidos, tenhamos ou não recursos. O salário mínimo garantido. Mais ainda, a ocupação que gostamos, o recurso mínimo garantido. Mais ainda, ou ainda mais, a companhia dos que amamos, mínima garantia garantida. Para a doença não passar a ser individual e matar esse que não foi em vida garantido.
Porém, a doença humana passa a ser a solidão que procura refúgio no imaginário. Porém, a doença humana passa a ser, pôr de parte, esse que um dia foi útil e que mais tarde, é inútil. Aos olhos dos outros. Aos olhos do social. E, na doença, procuram salvar os direitos humanos que, de certeza, jamais respeitaram. Como acontece com vários que, enquanto geriam, apertavam e matavam, e que, quando apertados e julgados, até testemunham estarem decadentes e pedem para serem acudidos por iguais nas atrocidades que fizeram na vida. Como O Grande Ditador da Alemanha que Chaplin desenhara para o povo entender, como O Velho Ditador que Garcia Márques nos descrevera para o povo perceber. Como os dos outros países que o teu pai pede para não nomeares, não vá a transição demorar ainda mais a se querer fazer. Como diz a Dama de Ferro que como o Velho Ditador, matou milhares nas Malvinas, pelo que, ela está-lhe agradecida e o defende no seu lobby.
Atrocidades que ao mundo não convencem, mas fazem tremer vários de entre os iguais à Dama de Ferro e ao Velho Ditador que, apoiando o vendedor de mentiras, vêem a sua causa afundar-se em conjunto com a causa do Velho Ditador condenado. E condenados à forca, há hoje vários. Com outros vários a tremerem. Diferentes desses que ficam doentes por terem que mexer para não sentir. Os violadores da lei ficam doentes quando passam a sentir que a sua justiça não foi entendida. Mais ainda, que não entenderam jamais os símbolos sociais, os encheram de doenças, e tentaram matar os seus símbolos. O que, felicidade para a História, jamais conseguiram. Que o diga Timor, que o diga Chile. Antes morrer que aceitar. E os matadores do mundo morrem na sua elegante cadeia.
A doença, filho, é um mal social. Mata em vida o assassino. Mata na memória social pela lembrança metafórica que deixam.
Terei uma imagem na minha cabeça enquanto faço debater os eruditos? Não. Tenho duas: o ladrão que matou o isolado na sua casa que ardia. Num 11 de Setembro de 1973. Morre na minha memória o matador, esse real, não o de Almodóvar. Deve morrer para termos uma justiça que nos permita conviver em debate. E continua vivo, o morto, cujo símbolo é mundial. Excepto na sua terra. Como sempre acontece.
Porque, a pior das doenças, a que mais mata em vida, filho querido, é a falta de justiça. Essa que só, anos depois, é reconhecida. Eis a cura. Para tanta tristeza que abate em vida. E mata o doente enquanto mata a sua família.
Têm razão os eruditos invocados: a doença é social. Mas, é uma doença social na base da falta dos direitos humanos que este século tem-nos fartado de mostrar.
Filho, não vamos chorar. Dá cá um abraço e vamos lutar pela justiça hierarquicamente distributiva entre todos os que têm fome e sede dela.
Vamos calar Schubert. A doença precisa de discrição e luto para se curar. Foi o que aprendi dos eruditos citados. Foi o que aprendi da prisão que me dá a vida. Prisão que tem cadeia se eu me quiser deixar encadear.
Filho, filha, vamos preparar o entendimento a partir do trabalho de campo que me fez escrever este texto. Para entregar mais uma reflexão sobre os poderosos do mundo e os fracos, ao senhor professor que te ensina. Queira ele debater comigo. Vamos melhorar a nossa doença enquanto condenamos, por lei democrática, os abusos de poder. A falta de amor, em síntese. Em síntese de aplicação dos direitos humanos como lei do Estado. Restituamos a soberania duma nação. Vamos acabar com as doenças e juntarmos as mãos em paz e união.

Vilatuxe, Pencahue e Vilaruiva, Dia da República Portuguesa de 1999

Raúl Iturra
Instituto Superior de Ciências
do Trabalho e da Empresa (ISCTE) / Lisboa

Bibliografia
  • Bastos, Cristiana, 1998: " A política da produção do conhecimento"
    in Etnográfica, Vol. II, N.1, C.E.A.S.: Lisboa
  • Freud, Sigmund, 1918: Totem and tabu, A.A, trans.,
    New York: Moffart, Yard.
  • (1930) 1970: El malestar en la cultura,
    Alianza Editorial: Madrid
  • Iturra, Raúl, 1999: " Crianças, os senhores do mundo, esmagam os fracos?",
    in A Página da Educação, Ano 8, N 84, Outubro 99: Porto
  • 1999: Desejo-te, porque te amo. O heterogéneo saber sexual das crianças.
    200 páginas na gaveta por falta de editor.
  • Levi-Strauss, Claude, 1962: Le tomémisme aujourdhui,
    PUF: Paris
  • Malinowski, Bronislaw, (1926) 1966: Crimen y costumbre en la sociedad salvaje,
    Madrid: Ariel.
  • Miguel, Jesús de, 1980: La antropologia médica en España,
    Barcelona, Anagrama
  • Murra, John V., 1975: Formaciones económicas y políticas del mundo andino,
    Instituto de Estudios Peruanos: Lima
  • Nunes, Berta, 1997: O saber médico do povo,
    Fim de Século: Lisboa.
  • Silva Pereira, Luís, "O Machitún.un ritual curativo Mapuche"
    in Etnográfica, C.E.A.S.: Lisboa

Jornal a Página da Educação nº 85 - Novembro de 1999, pg. 26


  
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Edição:

N.º 85
Ano 8, Novembro 1999

Autoria:

Raúl Iturra
Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa
Raúl Iturra
Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa

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