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Sem infância Brincar, sonhar
"(…) Preferia estar a estudar, ou a brincar, mas se eu não trabalhar o dinheiro não chega para alimentar toda a família. Nunca fui à escola, por isso não sei ler nem escrever. Gostava muito de um dia poder estudar, para poder ter outro emprego, que pagasse mais para que nem eu nem a minha família tivéssemos que passar fome, ou que trabalhar no sisal (...)".

Desabafo pungente do Everaldo, petiz brasileiro de 13 anos, que desde os 8 tece cordas de sisal. Ganha cerca de 500$00 diários (entre as 3 horas da manhã e o meio-dia) tecendo 18 cordas de 80 metros cada! E podia ser uma menina a dizer o mesmo uma vez que, em muitos países, são elas as principais vítimas do trabalho infantil".

Na edição de Novembro, o texto de Elisa Lopes da Costa saiu,
por erro técnico não detectado, sem o primeiro parágrafo, agora reproduzido.
Temos consciência que é impossível emendar tal falta.
Apenas podemos e queremos pedir desculpas à autora e aos leitores.


  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 75
Ano 7, Dezembro 1998

Autoria:

Elisa Lopes da Costa
CIDAC, Lisboa
Elisa Lopes da Costa
CIDAC, Lisboa

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