Resumo
Olhando para algumas crianças, pode-se perceber que há nítidas semelhanças na aparência entre crianças, diagnosticadas com atraso mental. Este tipo de anomalia pode ser chamado de síndrome de down. Esta síndrome é o resultado de uma alteração genética. Para um bom desenvolvimento da criança down, é necessário que os pais, desde o nascimento, tenham a preocupação de apresentar e incluir a criança na sociedade. Mas na maioria das vezes isso não acontece, pois alguns pais retraem-se com medo do preconceito alheio, e também com intuito de proteger a criança de constrangimentos. Para que esta realidade comece a mudar, é importante que a inclusão comece a partir de casa. E apesar da inclusão escolar para a criança down aparentar ser complicada, é importante os pais não desistirem, isso porque, o objetivo da criança ir para a escola não é apenas aprender a ler e a escrever, mas sim estimular a sua socialização além de aprender na prática, as regras do nosso convívio e, ao mesmo tempo, ensinar para colegas, professores e até mesmo os funcionários, que a vida é feita de diferenças e que é possível lidar com as mesmas sem ter que buscar modelos ideais. Desta maneira o principal objetivo deste estudo [artigo] foi pesquisar a importância da inclusão social, na educação para o desenvolvimento de crianças portadoras de síndrome de Down. Enfatizando o papel da família nesta inclusão e discutindo os preconceitos que ainda existem.
Introdução
Olhando para algumas crianças, pode-se perceber que há nítidas semelhanças na aparência de certas crianças, diagnosticadas com atraso mental. Este tipo de anomalia pode ser chamado de síndrome de down. Esta síndrome é o resultado de uma alteração genética. Que pode acontecer da seguinte maneira: O número de cromossomos presentes nas células de uma pessoa (que não apresenta a síndrome) é 46. No qual, na hora da divisão celular 23 vem do pai, e 23 vem da mãe. Estes cromossomos então se unem de dois e dois, um com as características do pai, e outro com as características da mãe. Estes cromossomos unindo-se em par, vão se transformar em 23 pares. Quando ocorre a anomalia ao invés do cromossomo 21 receber 2 cromossomos (um do pai e um da mãe) ela vai receber três cromossomos. Por este motivo que surgiu o termo trissomia do cromossomo 21, pois o mesmo ira apresentar 3 cromossomos, um a mais. Recebendo um cromossomo a mais, as pessoas com síndrome de down passa a ter ao invés de 46 cromossomos, a ter 47. Na figura abaixo, vocês poderão perceber e comparar a diferença quando ocorre a trissomia do cromossomo 21, e quando não ocorre. Há suspeitas que as principais causas da síndrome de down possam ser a idade da mãe, no qual 60% dos casos são de mulheres com mais de 30 anos. Dados também revelam que 20% dos casos são também de pais com maior idade (cerca de 55 anos).
Inclusão social da criança com síndrome de down
Para um bom desenvolvimento da criança down, é necessário que os pais, desde o nascimento tenham a preocupação de apresentar e incluir a criança na sociedade. Mas na maioria das vezes isso não acontece, pois alguns pais retraem-se com medo do preconceito alheio, e também com intuito de proteger a criança de constrangimentos. Quando uma pessoa se torna pai, mãe, ou até irmão de uma criança com down há um certo tempo para que seus próprios preconceitos desapareçam. No entanto, não se dão conta de que através dos olhos de outros, percebam os seus próprios sentimentos guardados, que frequentemente despertam-lhes sentimentos de vergonha e culpa. Para esta realidade começar a mudar, pode-se dizer que a inclusão começa em casa, tanto com pais que tem filhos com a síndrome, quanto com aqueles que não têm filhos com nenhum tipo de síndrome, no qual estes pais admitam que seus filhos tenham contatos em seu ciclo de amizade com essas crianças, ensinando-as a conviver com a diferença. Pode-se afirmar que a inclusão escolar para a criança down é complicada, mas os pais não podem desistir, tentando proteger os filhos, como acontece na maioria das vezes. Pois mesmo sabendo que as maiorias das escolas são despreparadas ao lhe dar com as diferenças, isso é um direito que todos têm, e enquanto não tentarmos mudar esta realidade as pessoas vão continuar de mãos atadas. Pois a importância da criança ir para a escola não é apenas aprender ler e escrever, mas sim estimular sua socialização, além de aprender na prática, as regras do nosso convívio e ao mesmo tempo ensinar para colegas, professores e até mesmo os funcionários, que a vida é feita de diferenças e que é possível lidar com as mesmas sem ter que buscar modelos ideais.
Juscélia Victor Garcia Silvana C. de Arruda Barbosa Lívia Mondin Freitas
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